Polícia interroga Netanyahu pela terceira vez por corrupção
Jerusalém, 12 jun (EFE).- A polícia israelense interroga nesta terça-feira pela terceira vez o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre o caso de corrupção Bezeq, que investiga se o líder recebeu uma cobertura positiva do meio de comunicação digital "Walla" em troca de favores ao proprietário, informaram os veículos de imprensa locais.
Os investigadores chegaram na manhã desta terça-feira à residência do chefe de Governo em Jerusalém a fim de realizar um interrogatório, no qual espera-se que Netanyahu confronte a versão de seu ex-assessor de imprensa e agora testemunha de Estado, Nir Hefetz, informou o "Yedioth Ahronoth".
Hefetz disse ter sido intermediário entre Netanyahu e o magnata Shaul Elovitch, acionista majoritário de Bezeq e dono do popular portal de notícias Walla, em uma suposta troca de favores entre 2015 e 2017, quando o líder israelense exercia a função de ministro de Comunicações, além de chefe do Governo.
A polícia deve apresentar hoje novas provas fornecidas por Hefetz, como instruções que teria recebido da esposa do primeiro-ministro, Sara Netanyahu, e de seu filho Yair, mediante mensagens que então foram apagadas, mas que finalmente os investigadores recuperaram, detalhou o "Yedioth Ahronoth".
O Caso 4000 ou Caso Bezeq gerou em fevereiro as detenções de Hefetz, Elovitch e Shlomo Filber, ex-diretor-geral de Comunicações, que acusou o primeiro-ministro após assinar um pacto com a Promotoria para ser testemunha do Estado.
Sara e Yair Netanyahu também foram interrogados de forma simultânea em março por este caso e estão sendo investigados por exercer supostamente pressão para conseguir uma cobertura mais positiva para a família.
Netanyahu prestou depoimento em até dez ocasiões em vários casos de corrupção e é considerado suspeito dos crimes de fraude e abuso de confiança no caso 1000, que investiga a recepção de luxuosos presentes em troca de favores, e 2000, que estuda uma tentativa de pacto com um jornal para também receber cobertura favorável.
O ex-responsável do Escritório do Primeiro-ministro, Ari Harow, foi o primeiro a aceitar no ano passado ser testemunha do Estado nos expedientes 1000 e 2000.
Netanyahu negou reiteradamente todas as acusações, assegura que "não haverá nada porque não há nada" e atribui as "falsas acusações" a uma "campanha de perseguição".
Os investigadores chegaram na manhã desta terça-feira à residência do chefe de Governo em Jerusalém a fim de realizar um interrogatório, no qual espera-se que Netanyahu confronte a versão de seu ex-assessor de imprensa e agora testemunha de Estado, Nir Hefetz, informou o "Yedioth Ahronoth".
Hefetz disse ter sido intermediário entre Netanyahu e o magnata Shaul Elovitch, acionista majoritário de Bezeq e dono do popular portal de notícias Walla, em uma suposta troca de favores entre 2015 e 2017, quando o líder israelense exercia a função de ministro de Comunicações, além de chefe do Governo.
A polícia deve apresentar hoje novas provas fornecidas por Hefetz, como instruções que teria recebido da esposa do primeiro-ministro, Sara Netanyahu, e de seu filho Yair, mediante mensagens que então foram apagadas, mas que finalmente os investigadores recuperaram, detalhou o "Yedioth Ahronoth".
O Caso 4000 ou Caso Bezeq gerou em fevereiro as detenções de Hefetz, Elovitch e Shlomo Filber, ex-diretor-geral de Comunicações, que acusou o primeiro-ministro após assinar um pacto com a Promotoria para ser testemunha do Estado.
Sara e Yair Netanyahu também foram interrogados de forma simultânea em março por este caso e estão sendo investigados por exercer supostamente pressão para conseguir uma cobertura mais positiva para a família.
Netanyahu prestou depoimento em até dez ocasiões em vários casos de corrupção e é considerado suspeito dos crimes de fraude e abuso de confiança no caso 1000, que investiga a recepção de luxuosos presentes em troca de favores, e 2000, que estuda uma tentativa de pacto com um jornal para também receber cobertura favorável.
O ex-responsável do Escritório do Primeiro-ministro, Ari Harow, foi o primeiro a aceitar no ano passado ser testemunha do Estado nos expedientes 1000 e 2000.
Netanyahu negou reiteradamente todas as acusações, assegura que "não haverá nada porque não há nada" e atribui as "falsas acusações" a uma "campanha de perseguição".
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