Pelo menos 43 cidadãos presos serão libertados na Venezuela, anuncia opositor
O governador do estado venezuelano de Anzoátegui, o opositor Antonio Barreto Sira, disse à Agência Efe que nesta quarta-feira (13) serão libertados 43 cidadãos e não 70, como informou em um primeiro momento, alguns deles considerados "presos políticos", no marco do plano de reconciliação nacional anunciado pelo governo.
Sira, que atua como fiador nestas libertações, indicou que entre os beneficiados destas novas medidas, outorgadas a 80 pessoas nos últimos dias, se encontram o ex-dirigente estudantil Vilca Fernández, preso desde janeiro de 2016.
O opositor está na sede da Chancelaria venezuelana onde serão feitos os anúncios por parte do Executivo de Nicolás Maduro.
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Mais cedo, o governador de Mérida, também o opositor Ramón Guevara, disse à Efe que seria libertado um terceiro grupo de pessoas desde que começaram estes benefícios começaram a ser concedidos, há três semanas.
Guevara disse não saber quantas pessoas serão libertadas hoje, assim como a identidade de cada um deles, mas estimou que se trata de "um grupo bastante grande".
O procurador-geral da Venezuela, Tareq Saab, disse que as autoridades estavam "estudando essa lista" de novos beneficiados.
A Assembleia Nacional Constituinte (ANC) liderou estas ações com um chamado à "pacificação nacional" e ao fim da "violência política" que atribuem aos antichavistas.
A ANC contabilizou até agora 80 libertações, enquanto a organização de direitos humanos Fórum Penal, que lidera a defesa dos considerados "presos políticos", ressaltou que desse total apenas 52 faziam parte das suas listas e que os demais estavam atrás das grades por supostamente responderem por crimes comuns.
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