Trump assina ordem para que EUA deixem de separar crianças de pais imigrantes
Washington, 20 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira um decreto para que os imigrantes ilegais que forem detidos tentando entrar no país não sejam separados dos filhos menores de idade que os acompanham.
Uma fonte da Casa Branca confirmou à Agência Efe que Trump autorizou que as crianças que cruzam a fronteira pelo México ilegalmente junto com os pais se encontrem com eles em centros de detenção de imigrantes durante um período.
"Não gostamos de ver as famílias separadas. Ao mesmo tempo, não gostamos que as pessoas entrem ilegalmente no nosso país. Isto resolve o problema. Não gosto de ver as famílias separadas nem os sentimentos que isso provoca", afirmou Trump à imprensa no Salão Oval, ao dizer que a medida deixará "muita gente feliz" no país.
No entanto, o governo americano planeja manter a política de "tolerância zero" contra a imigração que provocou a separação das famílias.
"Manteremos uma fronteira poderosa e continuaremos a ter tolerância zero. Há tolerância zero para os que entram ilegalmente", explicou.
Essa política, inaugurada em abril, obriga a apresentar acusações criminais contra qualquer adulto que cruze irregularmente a fronteira com o México, o que até então fazia com que esses se separassem das crianças com as quais viajavam, que passavam à custódia do governo.
A partir de agora, os pais serão levados juntos com os filhos para centros de detenção de imigrantes, o que deve gerar reclamações e processos por transgridir um acordo com o qual o governo americano se comprometeu em 1997.
Esse acordo, conhecido como "Flores", estabelece que os menores detidos na fronteira só podem ser privados de liberdade durante um máximo de 20 dias.
O governo do ex-presidente Barack Obama descumpriu esse acordo quando houve em 2014 uma chegada em massa de menores procedentes da América Central, o que gerou um litígio que levou um juiz federal a determinar, em 2016, que o limite de 20 dias deveria ser respeitado e aplicado tanto às crianças como aos pais.
Trump, que até agora tinha defendido que o Congresso era o único que poderia acabar com a separação das famílias, disse que segue trabalhando para conseguir uma "legislação exaustiva" que atenda as suas prioridades no âmbito da migração.
"Conseguiremos ter o muro" com o México, garantiu.
Uma fonte da Casa Branca confirmou à Agência Efe que Trump autorizou que as crianças que cruzam a fronteira pelo México ilegalmente junto com os pais se encontrem com eles em centros de detenção de imigrantes durante um período.
"Não gostamos de ver as famílias separadas. Ao mesmo tempo, não gostamos que as pessoas entrem ilegalmente no nosso país. Isto resolve o problema. Não gosto de ver as famílias separadas nem os sentimentos que isso provoca", afirmou Trump à imprensa no Salão Oval, ao dizer que a medida deixará "muita gente feliz" no país.
No entanto, o governo americano planeja manter a política de "tolerância zero" contra a imigração que provocou a separação das famílias.
"Manteremos uma fronteira poderosa e continuaremos a ter tolerância zero. Há tolerância zero para os que entram ilegalmente", explicou.
Essa política, inaugurada em abril, obriga a apresentar acusações criminais contra qualquer adulto que cruze irregularmente a fronteira com o México, o que até então fazia com que esses se separassem das crianças com as quais viajavam, que passavam à custódia do governo.
A partir de agora, os pais serão levados juntos com os filhos para centros de detenção de imigrantes, o que deve gerar reclamações e processos por transgridir um acordo com o qual o governo americano se comprometeu em 1997.
Esse acordo, conhecido como "Flores", estabelece que os menores detidos na fronteira só podem ser privados de liberdade durante um máximo de 20 dias.
O governo do ex-presidente Barack Obama descumpriu esse acordo quando houve em 2014 uma chegada em massa de menores procedentes da América Central, o que gerou um litígio que levou um juiz federal a determinar, em 2016, que o limite de 20 dias deveria ser respeitado e aplicado tanto às crianças como aos pais.
Trump, que até agora tinha defendido que o Congresso era o único que poderia acabar com a separação das famílias, disse que segue trabalhando para conseguir uma "legislação exaustiva" que atenda as suas prioridades no âmbito da migração.
"Conseguiremos ter o muro" com o México, garantiu.
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