Ação de marechal Haftar na Líbia termina com 41 mortos e 130 feridos
Trípoli, 21 jun (EFE).- Pelo menos 41 membros das forças do marechal Khalifa Haftar morreram e outros 130 ficaram feridos nesta quinta-feira durante uma ofensiva pelo controle dos portos petroleiros de Sidra e Ras Lanuf, na região nordeste da Líbia.
Os integrantes da Operação Karama (Dignidade), dirigida por Haftar, que comanda o leste do país, realizaram vários ataques aéreos contra as cidades de Al-Bariq, Bin Jawad e Ras Lanuf e expulsaram grupos armados desta última cidade, de acordo com o porta-voz, Mohammed Al-Hijazi, em entrevista coletiva.
Durante a ofensiva, que começou de madrugada, foram registrados grandes avanços com o apoio da aviação estrangeira, possivelmente de Emirados Árabes, que bombardeou posições da milícia rival, a Guarda das Instalações Petroleiras, dirigida por Ibrahim Jadhran.
Al-Hijazi acusou às milícias de Jadhran de atacar as instalações "para obstruir as negociações de paz entre os líbios e a comunidade internacional" e "evitar" as próximas eleições legislativas e presidenciais marcadas para 10 de dezembro.
Por sua vez, Sultana al-Mismari, deputada do Parlamento do leste, responsabilizou o Conselho Presidencial do Governo Líbio de União Nacional dos ataques das milícias de Jadhran contra a região e criticou o seu silêncio.
A Líbia vive uma guerra civil desde que em 2011, e atualmente tem três focos de poder: um governo apoiado pela ONU em Trípoli, um Parlamento na cidade de Tobruk sob comando de Haftar, e as cidades-estado de Zintan e Misrata, o principal porto comercial do país. A isso se unem centenas de milícias, grupos jihadistas e redes de tráfico de pessoas, combustível, armas e até alimentos, que definem e controlam a economia do país.
Os integrantes da Operação Karama (Dignidade), dirigida por Haftar, que comanda o leste do país, realizaram vários ataques aéreos contra as cidades de Al-Bariq, Bin Jawad e Ras Lanuf e expulsaram grupos armados desta última cidade, de acordo com o porta-voz, Mohammed Al-Hijazi, em entrevista coletiva.
Durante a ofensiva, que começou de madrugada, foram registrados grandes avanços com o apoio da aviação estrangeira, possivelmente de Emirados Árabes, que bombardeou posições da milícia rival, a Guarda das Instalações Petroleiras, dirigida por Ibrahim Jadhran.
Al-Hijazi acusou às milícias de Jadhran de atacar as instalações "para obstruir as negociações de paz entre os líbios e a comunidade internacional" e "evitar" as próximas eleições legislativas e presidenciais marcadas para 10 de dezembro.
Por sua vez, Sultana al-Mismari, deputada do Parlamento do leste, responsabilizou o Conselho Presidencial do Governo Líbio de União Nacional dos ataques das milícias de Jadhran contra a região e criticou o seu silêncio.
A Líbia vive uma guerra civil desde que em 2011, e atualmente tem três focos de poder: um governo apoiado pela ONU em Trípoli, um Parlamento na cidade de Tobruk sob comando de Haftar, e as cidades-estado de Zintan e Misrata, o principal porto comercial do país. A isso se unem centenas de milícias, grupos jihadistas e redes de tráfico de pessoas, combustível, armas e até alimentos, que definem e controlam a economia do país.
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