Dezenas protestam em frente à Casa Branca contra separação de famílias
Washington, 21 jun (EFE).- Mais de cem pessoas protestaram nesta quinta-feira em frente à Casa Branca em Washington contra a política do governo de Donald Trump de separar famílias que cruzam a fronteira como imigrantes ilegais, uma estratégia que o presidente já reverteu.
Com cartazes, fotografias das crianças separadas e entoando palavras de ordem, os manifestantes chegaram tão perto da residência presidencial quanto o Serviço Secreto dos Estados Unidos lhes permitiu.
Os organizadores mantiveram o protesto apesar de ontem Trump ter voltado atrás com a política de "tolerância zero" que impôs há dois meses e com a qual o governo separou mais de 2.300 meninos e meninas dos seus pais na fronteira.
"O fato de este governo ter retificado e permitido que as famílias sigam unidas é uma boa notícia, mas queremos que fiquem em liberdade, não queremos que este governo as mantenha em centros de detenção nem que as envie a bases militares", disse à Agência Efe Donna Brown, uma das manifestantes.
Após aceitar que pais e filhos sigam juntos, o governo procura agora lugares para mantê-los sob detenção de maneira temporária e o Pentágono já estuda a possibilidade de receber cerca de 20.000 pessoas em quatro das suas bases militares no sul do país.
"Quando parece que Trump não pode se sair pior, sempre se supera. Separar famílias é simplesmente horrível e cruel", declarou à Efe Renata Ochoa, que também opinou que o reagrupamento das crianças já separadas "nem sequer deveria ser debatido".
Trump ordenou hoje que sejam reagrupadas com seus pais as pelo menos 2.342 crianças separadas desde abril, contradizendo seu governo que insinuou nesta quarta-feira que isso não aconteceria.
O início do protesto coincidiu com o regresso à Casa Branca da primeira-dama dos EUA, Melania Trump, que hoje visitou a fronteira sul com o México.
Com cartazes, fotografias das crianças separadas e entoando palavras de ordem, os manifestantes chegaram tão perto da residência presidencial quanto o Serviço Secreto dos Estados Unidos lhes permitiu.
Os organizadores mantiveram o protesto apesar de ontem Trump ter voltado atrás com a política de "tolerância zero" que impôs há dois meses e com a qual o governo separou mais de 2.300 meninos e meninas dos seus pais na fronteira.
"O fato de este governo ter retificado e permitido que as famílias sigam unidas é uma boa notícia, mas queremos que fiquem em liberdade, não queremos que este governo as mantenha em centros de detenção nem que as envie a bases militares", disse à Agência Efe Donna Brown, uma das manifestantes.
Após aceitar que pais e filhos sigam juntos, o governo procura agora lugares para mantê-los sob detenção de maneira temporária e o Pentágono já estuda a possibilidade de receber cerca de 20.000 pessoas em quatro das suas bases militares no sul do país.
"Quando parece que Trump não pode se sair pior, sempre se supera. Separar famílias é simplesmente horrível e cruel", declarou à Efe Renata Ochoa, que também opinou que o reagrupamento das crianças já separadas "nem sequer deveria ser debatido".
Trump ordenou hoje que sejam reagrupadas com seus pais as pelo menos 2.342 crianças separadas desde abril, contradizendo seu governo que insinuou nesta quarta-feira que isso não aconteceria.
O início do protesto coincidiu com o regresso à Casa Branca da primeira-dama dos EUA, Melania Trump, que hoje visitou a fronteira sul com o México.
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