Quatro países do Leste europeu boicotam cúpula europeia sobre migração
Budapeste, 21 jun (EFE).- Hungria, República Tcheca, Eslováquia e Polônia anunciaram nesta quinta-feira que não participarão da cúpula europeia informal deste domingo em Bruxelas, na qual se tratarão de pactuar políticas em matéria migratória.
"Os países-membros de V4 (Grupo de Visegrado) consideram que o diálogo sobre a migração é um tema que diz respeito ao Conselho (Europeu) e não à Comissão", explicou para a imprensa o primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orban, incidindo assim na sua postura que no tema migratório a União Europeia não pode impor critérios aos Estados-membros.
O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, convocou ontem uma reunião informal de trabalho com os líderes de vários Estados-membros da União Europeia (UE) para o domingo em Bruxelas, a fim de abordar o assunto da imigração em relação ao Conselho Europeu da próxima semana.
Sobre esta convocação, Orbán reconheceu "que há pânico" em relação ao tema migratório, embora tenha opinado que "a pressa não é boa".
O chefe do Governo húngaro, um dos líderes europeus mais opostos à imigração, afirmou que seu país informará sua postura na cúpula de quinta-feira que vem do Conselho Europeu, o órgão do bloco que reúne os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da UE e o presidente da Comissão.
De fato, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk visitará amanhã Áustria e Hungria para tratar sobre o tema.
Orbán fez estas declarações em pronunciamento junto com a chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, que se alinhou com as posturas de Orbán e critica, ao contrário, à chefe de Governo alemão, Angela Merkel, que defende uma política de migração mais aberta, embora ordenada.
"No tema da imigração, compartilhamos a velha proposta de fortalecer as fronteiras externas da UE e de criar centros de apoio fora da união", explicou Orbán em relação a essa coincidência de critérios com Kurz, cujo Partido Popular governa em coalizão com o ultranacionalista FPO.
Kurz, por sua vez, acrescentou que "é importante fortalecer a Frontex (agência europeia de defesa de fronteiras) e assegurar a ajuda em vez da partida (dos refugiados)".
Neste sentido, prometeu que a Áustria, que assumirá a presidência rotativa da UE em julho, se concentrará em criar uma "Europa que protege".
"Queremos focar nos temas de segurança", afirmou Kurz, acrescentou que "é preciso defender as fronteiras externas conjuntamente, porque só assim se conservará o sistema de livre circulação (de Schengen)".
Peter Pellegrini, primeiro-ministro da Eslováquia, que assumiu hoje das mãos de Orbán a presidência do V4, também destacou que "é preciso defender as fronteiras externas da UE de uma maneira consistente "e buscar" uma solução unânime no Conselho Europeu".
"Os países-membros de V4 (Grupo de Visegrado) consideram que o diálogo sobre a migração é um tema que diz respeito ao Conselho (Europeu) e não à Comissão", explicou para a imprensa o primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orban, incidindo assim na sua postura que no tema migratório a União Europeia não pode impor critérios aos Estados-membros.
O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, convocou ontem uma reunião informal de trabalho com os líderes de vários Estados-membros da União Europeia (UE) para o domingo em Bruxelas, a fim de abordar o assunto da imigração em relação ao Conselho Europeu da próxima semana.
Sobre esta convocação, Orbán reconheceu "que há pânico" em relação ao tema migratório, embora tenha opinado que "a pressa não é boa".
O chefe do Governo húngaro, um dos líderes europeus mais opostos à imigração, afirmou que seu país informará sua postura na cúpula de quinta-feira que vem do Conselho Europeu, o órgão do bloco que reúne os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da UE e o presidente da Comissão.
De fato, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk visitará amanhã Áustria e Hungria para tratar sobre o tema.
Orbán fez estas declarações em pronunciamento junto com a chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, que se alinhou com as posturas de Orbán e critica, ao contrário, à chefe de Governo alemão, Angela Merkel, que defende uma política de migração mais aberta, embora ordenada.
"No tema da imigração, compartilhamos a velha proposta de fortalecer as fronteiras externas da UE e de criar centros de apoio fora da união", explicou Orbán em relação a essa coincidência de critérios com Kurz, cujo Partido Popular governa em coalizão com o ultranacionalista FPO.
Kurz, por sua vez, acrescentou que "é importante fortalecer a Frontex (agência europeia de defesa de fronteiras) e assegurar a ajuda em vez da partida (dos refugiados)".
Neste sentido, prometeu que a Áustria, que assumirá a presidência rotativa da UE em julho, se concentrará em criar uma "Europa que protege".
"Queremos focar nos temas de segurança", afirmou Kurz, acrescentou que "é preciso defender as fronteiras externas conjuntamente, porque só assim se conservará o sistema de livre circulação (de Schengen)".
Peter Pellegrini, primeiro-ministro da Eslováquia, que assumiu hoje das mãos de Orbán a presidência do V4, também destacou que "é preciso defender as fronteiras externas da UE de uma maneira consistente "e buscar" uma solução unânime no Conselho Europeu".
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