Colômbia confirma que corpos achados são dos 3 jornalistas equatorianos
Bogotá, 22 jun (EFE).- Ao todo, três dos quatro corpos achados ontem em uma região de selva do sul da Colômbia correspondem aos dos membros da equipe do jornal equatoriano "El Comercio", confirmou nesta sexta-feira a ministra de Relações Exteriores, María Ángela Holguín.
"Ontem telefonei para o chanceler (do Equador) para dar notícia de que tínhamos encontrado os corpos dos jornalistas assassinados. Hoje, estão em Cali para serem reconhecidos e depois entregues para os familiares", disse ela, em Paraguachón, na fronteira com a Venezuela, onde estava participando de um evento.
O jornalista Javier Ortega, o fotógrafo Paúl Rivas e o motorista Efraín Segarra foram sequestrados em 26 de março em uma zona rural da província de Esmeraldas, na fronteira com a Colômbia. Eles tinham ido ao local para fazer uma matéria sobre o aumento da insegurança na região.
O grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Frente Oliver Sinisterra - liderada por Walter Patricio Artízala -, autor do sequestro, matou os funcionários do jornal dias depois, de acordo com o próprio presidente do Equador, Lenín Moreno.
Segundo María Ángela, os dois governos estão trabalhando no caso. Conforme explicou, o trabalho conjunto está "tentando unir esforços na luta contra o narcotráfico" na fronteira comum.
Sobre o quarto corpo encontrado ontem as autoridades não deram informações.
De acordo com o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, a região onde os cadáveres foram enterrados foi destruída para que eles nunca fossem achados.
Os corpos foram achados depois de dois meses e 18 dias de investigação do Grupo de Combate ao Sequestro da Polícia (Gaula) e das Forças Especiais do Exército em uma zona de mata de Tumaco, município na fronteira com o Equador.
Segundo Villegas, assassinos queriam afundar "na incerteza permanente" Colômbia e Equador, e graças ao trabalho da inteligência e a cães farejadores foi possível chegar ao local exato.
"Ontem telefonei para o chanceler (do Equador) para dar notícia de que tínhamos encontrado os corpos dos jornalistas assassinados. Hoje, estão em Cali para serem reconhecidos e depois entregues para os familiares", disse ela, em Paraguachón, na fronteira com a Venezuela, onde estava participando de um evento.
O jornalista Javier Ortega, o fotógrafo Paúl Rivas e o motorista Efraín Segarra foram sequestrados em 26 de março em uma zona rural da província de Esmeraldas, na fronteira com a Colômbia. Eles tinham ido ao local para fazer uma matéria sobre o aumento da insegurança na região.
O grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Frente Oliver Sinisterra - liderada por Walter Patricio Artízala -, autor do sequestro, matou os funcionários do jornal dias depois, de acordo com o próprio presidente do Equador, Lenín Moreno.
Segundo María Ángela, os dois governos estão trabalhando no caso. Conforme explicou, o trabalho conjunto está "tentando unir esforços na luta contra o narcotráfico" na fronteira comum.
Sobre o quarto corpo encontrado ontem as autoridades não deram informações.
De acordo com o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, a região onde os cadáveres foram enterrados foi destruída para que eles nunca fossem achados.
Os corpos foram achados depois de dois meses e 18 dias de investigação do Grupo de Combate ao Sequestro da Polícia (Gaula) e das Forças Especiais do Exército em uma zona de mata de Tumaco, município na fronteira com o Equador.
Segundo Villegas, assassinos queriam afundar "na incerteza permanente" Colômbia e Equador, e graças ao trabalho da inteligência e a cães farejadores foi possível chegar ao local exato.
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