Houthis permitirão que ONU supervisione porto de Al Hudaida, diz fonte
Sana, 22 jun (EFE).- Uma fonte diplomática próxima às negociações entre os rebeldes houthis e o enviado especial da ONU, Martin Griffths, garantiu nesta sexta-feira à Agência Efe que o movimento houthi mostrou disposição para que as Nações Unidas supervisionem o disputado porto de Al Hudaida.
A fonte, que falou sob condição de anonimato, acrescentou que os houthis indicaram a Griffiths que aceitam que a ONU se encarregue da supervisão das instalações portuárias e da inspeção de todas as cargas que chegam ao porto.
A estratégica cidade de Al Hudaida e o porto, controlados pelos houthis, são as principais via de fornecimento de combustível, alimentos e ajuda humanitária para as zonas do norte e oeste do país controladas pelos houthis.
As forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansour Hadi, apoiadas pela coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, se preparam para lançar uma ofensiva contra este porto.
O Governo de Hadi e a coalizão acusam os rebeldes de utilizar as docas para introduzir armas enviadas pelo Irã, denúncias que o movimento houthi rejeita.
Os houthis também aceitaram que os ingressos derivados das importações sejam supervisionados pelos trabalhadores da ONU, com a condição de que sejam utilizados para o pagamento dos salários dos funcionários que trabalham nas zonas controladas pelos rebeldes.
Para tudo isso, puseram como condição que a aliança árabe suspenda os bombardeios contra as posições houthis em Al Hudaida e em outras zonas.
Segundo cálculos da coalizão, os insurgentes embolsam ingressos mensais de cerca de entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões pelo controle do porto, o segundo maior do país depois do da cidade meridional de Áden, onde está estabelecida a sede provisória do Governo de Hadi.
A fonte, que falou sob condição de anonimato, acrescentou que os houthis indicaram a Griffiths que aceitam que a ONU se encarregue da supervisão das instalações portuárias e da inspeção de todas as cargas que chegam ao porto.
A estratégica cidade de Al Hudaida e o porto, controlados pelos houthis, são as principais via de fornecimento de combustível, alimentos e ajuda humanitária para as zonas do norte e oeste do país controladas pelos houthis.
As forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansour Hadi, apoiadas pela coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, se preparam para lançar uma ofensiva contra este porto.
O Governo de Hadi e a coalizão acusam os rebeldes de utilizar as docas para introduzir armas enviadas pelo Irã, denúncias que o movimento houthi rejeita.
Os houthis também aceitaram que os ingressos derivados das importações sejam supervisionados pelos trabalhadores da ONU, com a condição de que sejam utilizados para o pagamento dos salários dos funcionários que trabalham nas zonas controladas pelos rebeldes.
Para tudo isso, puseram como condição que a aliança árabe suspenda os bombardeios contra as posições houthis em Al Hudaida e em outras zonas.
Segundo cálculos da coalizão, os insurgentes embolsam ingressos mensais de cerca de entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões pelo controle do porto, o segundo maior do país depois do da cidade meridional de Áden, onde está estabelecida a sede provisória do Governo de Hadi.
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