Rússia encontra 40 toneladas de gases tóxicos em áreas libertadas na Síria
Moscou, 22 jun (EFE).- A Rússia denunciou nesta sexta-feira o desinteresse da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) pelas 40 toneladas de gases tóxicos encontradas por suas tropas em territórios da Síria libertados dos terroristas.
"No total foram encontradas mais de 40 toneladas de agentes tóxicos nos territórios libertados dos terroristas", afirmou hoje o comandante das tropas russas para a Defesa Nuclear, Química e Biológica, o general Igor Kirilov.
As autoridades da Síria "exigiram em várias ocasiões da Opaq que envie seus analistas a esses locais, mas a organização ou se negou, com o pretexto da falta de segurança, ou atribuiu o cloro encontrado ao uso para a desinfecção de piscinas", acrescentou Kirilov.
O general russo também denunciou que foram encontrados componentes fabricados na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos em um laboratório de armas químicas terrorista na cidade de Duma, nos arredores de Damasco, onde um suposto ataque químico atribuído ao governo de Bashar al Assad matou pelo menos 70 civis no último dia 7 de abril.
"Algumas instalações e reagentes (químicos)" localizados no laboratório, no qual era fabricado gás mostarda, "procedem de países da UE e dos EUA", explicou Kirilov.
Os inspetores da Opaq "também não mostraram o devido interesse pelas razões que entendemos", ressaltou o militar russo.
A ONU acusou há dois dias as forças sírias e os grupos armados e organizações terroristas de terem cometido "crimes de guerra e contra a humanidade" durante o cerco e a recente batalha final pelo controle da região síria de Ghouta Oriental, onde fica Duma.
A Comissão Internacional de Investigação sobre a Síria das Nações Unidas publicou um relatório no qual faz referência a "provas" que apontam o uso de cloro no suposto ataque de 7 de abril.
A Opaq deve ainda apresentar seu relatório a respeito, depois de ter coletado material e dados na cidade e enviado as mostras aos seus laboratórios e a outros para sejam feitas duas análises diferentes.
Em resposta a este ataque, EUA, Reino Unido e França lançaram ataques aéreos na Síria em 13 de abril contra uma instalação militar perto de Homs e um centro de pesquisa e desenvolvimento próximo a Damasco.
"No total foram encontradas mais de 40 toneladas de agentes tóxicos nos territórios libertados dos terroristas", afirmou hoje o comandante das tropas russas para a Defesa Nuclear, Química e Biológica, o general Igor Kirilov.
As autoridades da Síria "exigiram em várias ocasiões da Opaq que envie seus analistas a esses locais, mas a organização ou se negou, com o pretexto da falta de segurança, ou atribuiu o cloro encontrado ao uso para a desinfecção de piscinas", acrescentou Kirilov.
O general russo também denunciou que foram encontrados componentes fabricados na União Europeia (UE) e nos Estados Unidos em um laboratório de armas químicas terrorista na cidade de Duma, nos arredores de Damasco, onde um suposto ataque químico atribuído ao governo de Bashar al Assad matou pelo menos 70 civis no último dia 7 de abril.
"Algumas instalações e reagentes (químicos)" localizados no laboratório, no qual era fabricado gás mostarda, "procedem de países da UE e dos EUA", explicou Kirilov.
Os inspetores da Opaq "também não mostraram o devido interesse pelas razões que entendemos", ressaltou o militar russo.
A ONU acusou há dois dias as forças sírias e os grupos armados e organizações terroristas de terem cometido "crimes de guerra e contra a humanidade" durante o cerco e a recente batalha final pelo controle da região síria de Ghouta Oriental, onde fica Duma.
A Comissão Internacional de Investigação sobre a Síria das Nações Unidas publicou um relatório no qual faz referência a "provas" que apontam o uso de cloro no suposto ataque de 7 de abril.
A Opaq deve ainda apresentar seu relatório a respeito, depois de ter coletado material e dados na cidade e enviado as mostras aos seus laboratórios e a outros para sejam feitas duas análises diferentes.
Em resposta a este ataque, EUA, Reino Unido e França lançaram ataques aéreos na Síria em 13 de abril contra uma instalação militar perto de Homs e um centro de pesquisa e desenvolvimento próximo a Damasco.
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