Itália propõe criar centros para imigrantes na fronteira sul da Líbia
Trípoli, 25 jun (EFE).- O ministro do Interior da Itália e líder do partido de extrema-direita Liga (antiga Liga Norte), Matteo Salvini, propôs nesta segunda-feira criar na fronteira sul da Líbia centros para os imigrantes ilegais que tentam chegar à Europa procedentes de outras partes do continente africano.
Salvini, que visitou hoje Trípoli, a capital líbia, afirmou à imprensa que "propôs centros de acolhimento na fronteira do sul da Líbia para evitar que o país se transforme em um funil como acontece com a Itália", declarou Salvini.
O ministro também considerou que "as propostas de países como a França de instalar centros na Itália e na Espanha não resolveriam o problema".
O político italiano, que se reuniu em Trípoli com o ministro de Interior líbio Abdulsalam Ashour e o vice-primeiro-ministro do governo apoiado pela ONU Ahmed Maitig, sugeriu que seria melhor criar centros nos Estados de passagem onde se decida de antemão quem tem direito a asilo na Europa.
"A Líbia está preparada com seu programa de imigração e está de acordo com os europeus em muitas coisas, no entanto, rejeita categoricamente os centros dentro da Líbia. Isso está proibido pela legislação líbia", declarou Maitig em resposta à proposta de Salvini.
O ministro italiano se comprometeu a ajudar as autoridades líbias em matéria de logística e economia para "garantir" a segurança no Mediterrâneo, e também a defender a proposta ítalo-líbia no Conselho Europeu que será realizado na próxima quinta-feira para mostrar o país norte-africano como "uma grande oportunidade e não como um problema".
"Agradeço às autoridades líbias o seu trabalho no resgate de imigrantes. Estamos na mesma sintonia com seu modo de agir e faremos o possível para que a Líbia se ocupe de tudo em seu território, também marítimo, bloqueando a invasão das ONGs que pretendem substituir os governos e ajudar os traficantes", disse o ministro italiano.
Maitig, por sua vez, destacou o papel da Itália e seu apoio aos esforços para estabilizar o país africano e lutar contra o terrorismo, e pediu aos aliados europeus que seguissem o programa italiano.
Além disso, o vice-primeiro-ministro líbio convidou os países europeus a participarem da conferência sobre imigração no Mar Mediterrâneo que está prevista para acontecer no país norte-africano em meados de setembro, e anunciou a criação de um centro de estudos para a imigração que terá sua sede na capital.
Salvini, que visitou hoje Trípoli, a capital líbia, afirmou à imprensa que "propôs centros de acolhimento na fronteira do sul da Líbia para evitar que o país se transforme em um funil como acontece com a Itália", declarou Salvini.
O ministro também considerou que "as propostas de países como a França de instalar centros na Itália e na Espanha não resolveriam o problema".
O político italiano, que se reuniu em Trípoli com o ministro de Interior líbio Abdulsalam Ashour e o vice-primeiro-ministro do governo apoiado pela ONU Ahmed Maitig, sugeriu que seria melhor criar centros nos Estados de passagem onde se decida de antemão quem tem direito a asilo na Europa.
"A Líbia está preparada com seu programa de imigração e está de acordo com os europeus em muitas coisas, no entanto, rejeita categoricamente os centros dentro da Líbia. Isso está proibido pela legislação líbia", declarou Maitig em resposta à proposta de Salvini.
O ministro italiano se comprometeu a ajudar as autoridades líbias em matéria de logística e economia para "garantir" a segurança no Mediterrâneo, e também a defender a proposta ítalo-líbia no Conselho Europeu que será realizado na próxima quinta-feira para mostrar o país norte-africano como "uma grande oportunidade e não como um problema".
"Agradeço às autoridades líbias o seu trabalho no resgate de imigrantes. Estamos na mesma sintonia com seu modo de agir e faremos o possível para que a Líbia se ocupe de tudo em seu território, também marítimo, bloqueando a invasão das ONGs que pretendem substituir os governos e ajudar os traficantes", disse o ministro italiano.
Maitig, por sua vez, destacou o papel da Itália e seu apoio aos esforços para estabilizar o país africano e lutar contra o terrorismo, e pediu aos aliados europeus que seguissem o programa italiano.
Além disso, o vice-primeiro-ministro líbio convidou os países europeus a participarem da conferência sobre imigração no Mar Mediterrâneo que está prevista para acontecer no país norte-africano em meados de setembro, e anunciou a criação de um centro de estudos para a imigração que terá sua sede na capital.
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