Morre David Goldblatt, fotógrafo que imortalizou o apartheid na África do Sul
Johanesburgo, 25 jun (EFE).- O fotógrafo sul-africano David Goldblatt, famoso por retratar as transformações da África do Sul desde o regime do apartheid até a atualidade, morreu nesta segunda-feira, em Johanesburgo.
"É com grande tristeza que anunciamos que David Goldblatt morreu, aos 87 anos. Ele faleceu em paz, nas primeiras horas desta manhã, em sua casa, em Joanesburgo", diz a nota publicada no site da galeria de arte que ele mantinha e onde está grande parte da sua obra.
Neto de refugiados judeus da Lituânia, Goldblatt começou a trabalhar com fotografia em 1948, quando o apartheid foi instaurado na África do Sul, e documentou através das suas lentes as marcas desse regime. Depois, foi testemunha das mudanças sociais e democráticas ocorridas após a chegada do primeiro presidente negro da história da África do Sul, Nelson Mandela. Em 1994, e, mais recentemente, se dedicou a registrar paisagens do seu país.
Em 1998, David Goldblatt se tornou o primeiro sul-africano a ter uma exposição exclusiva no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). Ao longo da carreira, ganhou vários prêmios.
Hoje, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, destacou que Goldblatt captou o sistema de valores sociais e morais que existiam na África do Sul e que influenciaram o cenário político.
"O país é orgulhoso da sua contribuição ao retratar sua vida através da fotografia", afirmou o governante em nota oficial.
O fotógrafo era casado com Lily Goldblatt, tinha três filhos e dois netos. O enterro será amanhã, no Cemitério Westpark, no bairro de Braamfontein, na capital sul-africana.
"É com grande tristeza que anunciamos que David Goldblatt morreu, aos 87 anos. Ele faleceu em paz, nas primeiras horas desta manhã, em sua casa, em Joanesburgo", diz a nota publicada no site da galeria de arte que ele mantinha e onde está grande parte da sua obra.
Neto de refugiados judeus da Lituânia, Goldblatt começou a trabalhar com fotografia em 1948, quando o apartheid foi instaurado na África do Sul, e documentou através das suas lentes as marcas desse regime. Depois, foi testemunha das mudanças sociais e democráticas ocorridas após a chegada do primeiro presidente negro da história da África do Sul, Nelson Mandela. Em 1994, e, mais recentemente, se dedicou a registrar paisagens do seu país.
Em 1998, David Goldblatt se tornou o primeiro sul-africano a ter uma exposição exclusiva no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). Ao longo da carreira, ganhou vários prêmios.
Hoje, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, destacou que Goldblatt captou o sistema de valores sociais e morais que existiam na África do Sul e que influenciaram o cenário político.
"O país é orgulhoso da sua contribuição ao retratar sua vida através da fotografia", afirmou o governante em nota oficial.
O fotógrafo era casado com Lily Goldblatt, tinha três filhos e dois netos. O enterro será amanhã, no Cemitério Westpark, no bairro de Braamfontein, na capital sul-africana.
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