Bombardeio contra talibãs no Afeganistão deixa 11 mortos, entre eles crianças
Cabul, 26 jun (EFE).- Pelo menos 11 pessoas morreram, entre elas várias crianças, em um bombardeio contra os talibãs na província do Nuristão, no leste do Afeganistão, do qual se distanciaram tanto as tropas americanas como as afegãs.
O ataque ocorreu na segunda-feira em uma aldeia do remoto e montanhoso distrito de Waygal e teve como alvo uma casa na qual estavam supostamente vários talibãs, afirmou nesta terça-feira à Agência Efe o porta-voz do governador de Nuristão, Muhammad Sayed Momand.
Entre os mortos há "crianças" e pelo menos "cinco supostos talibãs", detalhou o porta-voz.
Segundo Momand, os insurgentes estavam na casa para visitar um combatente ferido em outro bombardeio.
O porta-voz dos talibãs Zabihullah Mujahid acusou em mensagem no Twitter os "invasores americanos" do bombardeio e acrescentou que nele morreram "10 civis, inclusive mulheres e crianças", que participavam de uma cerimônia funerária.
No entanto, tanto as tropas americanas como o Ministério de Defesa afegão se distanciaram do ataque.
"As tropas americanas não fizeram um bombardeio no Nuristão na segunda-feira", afirmou à Efe um porta-voz do destacamento militar dos Estados Unidos no Afeganistão Martin O'Donnell.
O porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, revelou à Efe que não dispunhm de informação em sua base de dados sobre um bombardeio no Nuristão, por isso que disse que "talvez tenha sido realizado por tropas americanas".
Os bombardeios das tropas americanas ou afegãs com mortes de civis geraram muita controvérsia no passado no Afeganistão.
Em maio, o presidente afegão, Ashraf Gani, pediu desculpas publicamente em nome do Governo aos familiares das vítimas de um bombardeio na província nortista de Kunduz em 2 de abril no qual, segundo um relatório da missão da ONU no país (UNAMA), morreram pelo menos 36 pessoas, 30 delas crianças.
O ataque ocorreu na segunda-feira em uma aldeia do remoto e montanhoso distrito de Waygal e teve como alvo uma casa na qual estavam supostamente vários talibãs, afirmou nesta terça-feira à Agência Efe o porta-voz do governador de Nuristão, Muhammad Sayed Momand.
Entre os mortos há "crianças" e pelo menos "cinco supostos talibãs", detalhou o porta-voz.
Segundo Momand, os insurgentes estavam na casa para visitar um combatente ferido em outro bombardeio.
O porta-voz dos talibãs Zabihullah Mujahid acusou em mensagem no Twitter os "invasores americanos" do bombardeio e acrescentou que nele morreram "10 civis, inclusive mulheres e crianças", que participavam de uma cerimônia funerária.
No entanto, tanto as tropas americanas como o Ministério de Defesa afegão se distanciaram do ataque.
"As tropas americanas não fizeram um bombardeio no Nuristão na segunda-feira", afirmou à Efe um porta-voz do destacamento militar dos Estados Unidos no Afeganistão Martin O'Donnell.
O porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Muhammad Radmanish, revelou à Efe que não dispunhm de informação em sua base de dados sobre um bombardeio no Nuristão, por isso que disse que "talvez tenha sido realizado por tropas americanas".
Os bombardeios das tropas americanas ou afegãs com mortes de civis geraram muita controvérsia no passado no Afeganistão.
Em maio, o presidente afegão, Ashraf Gani, pediu desculpas publicamente em nome do Governo aos familiares das vítimas de um bombardeio na província nortista de Kunduz em 2 de abril no qual, segundo um relatório da missão da ONU no país (UNAMA), morreram pelo menos 36 pessoas, 30 delas crianças.
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