Governo e rebeldes assinam cessar-fogo "permanente" no Sudão do Sul
Cartum/Juba, 27 jun (EFE).- O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e o líder da oposição armada, Riek Machar, assinaram nesta quarta-feira em Cartum (Sudão) um "cessar-fogo permanente" que entrará em vigor dentro de 72 horas.
A previsão é que eles fechem outro acordo para dividir o poder em uma futura transição política, de acordo com fontes das delegações. As conversas diretas, que começaram na segunda-feira, continuarão na capital sudanesa por mais duas semanas para tentar alcançar uma solução para o conflito.
As negociações aconteceram com a intermediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (Igad), do líder do presidente do Sudão, Omar al-Bashir, e do presidente de Uganda, Yoweri Museveni.
Os dois lados se enfrentam desde o final de 2013, dois anos depois de o Sudão do Sul se tornar independente do Sudão. Isso gerou em um conflito de cenário étnico entre a tribo dinka, de Kiir, e a nuer, de Machar.
Os dois assinaram um acordo de paz e de compartilhamento do poder em agosto de 2015, mas os combates foram retomados em julho de 2016. Em dezembro do ano passado, foi assinado um novo cessar-fogo, mas o acordo durou apenas algumas horas.
O conflito sul-sudanês já causou milhares de mortes e botou o mais em crise, com a metade da população sem acesso suficiente (6 milhões) a alimentos e 4 milhões pessoas deslocadas.
A previsão é que eles fechem outro acordo para dividir o poder em uma futura transição política, de acordo com fontes das delegações. As conversas diretas, que começaram na segunda-feira, continuarão na capital sudanesa por mais duas semanas para tentar alcançar uma solução para o conflito.
As negociações aconteceram com a intermediação da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento no Leste da África (Igad), do líder do presidente do Sudão, Omar al-Bashir, e do presidente de Uganda, Yoweri Museveni.
Os dois lados se enfrentam desde o final de 2013, dois anos depois de o Sudão do Sul se tornar independente do Sudão. Isso gerou em um conflito de cenário étnico entre a tribo dinka, de Kiir, e a nuer, de Machar.
Os dois assinaram um acordo de paz e de compartilhamento do poder em agosto de 2015, mas os combates foram retomados em julho de 2016. Em dezembro do ano passado, foi assinado um novo cessar-fogo, mas o acordo durou apenas algumas horas.
O conflito sul-sudanês já causou milhares de mortes e botou o mais em crise, com a metade da população sem acesso suficiente (6 milhões) a alimentos e 4 milhões pessoas deslocadas.
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