Maioria vota a favor de permitir que Opaq aponte autores de ataques químicos
Haia, 27 jun (EFE).- A maioria dos países participantes da conferência especial da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) votou nesta quarta-feira a favor de permitir a este órgão a possibilidade de apontar os responsáveis do uso de armamento proibido em um ataque.
A delegação britânica, que propôs esta mudança, debatida hoje a portas fechadas em Haia, confirmou que 82 países votaram a favor e 24 contra dar mais poderes à Opaq para que suas funções não se limitem unicamente a confirmar ou desmentir se houve um ataque químico.
"A comunidade internacional se uniu para fortalecer a proibição do uso de armas químicas", afirmou a delegação em sua conta no Twitter, depois da votação que a Rússia atrasou mais de uma hora na tentativa de impedir a aprovação desta proposta, copatrocinada por um total de 30 países.
Por sua vez, a delegação francesa comemorou a decisão de "criar um mecanismo para identificar os perpetradores de ataques" com armas químicas e acrescentou que se trata de "uma grande vitória contra a impunidade e para a segurança de todos".
Já a embaixada russa na Opaq descreveu a proposta britânica como "um engano".
Além disso, afirmou que o Reino Unido "envolveu seus aliados na flagrante campanha" contra a Rússia depois do envenenamento do espião russo Serguei Skripal na cidade britânica de Salisbury em março, um ataque que o Ocidente atribiu a Moscou.
Ao contrário do que acontece no Conselho de Segurança, a Rússia não tem direito a veto na Opaq e também não conseguiu convencer todos os seus aliados a votarem contra esta mudança, que representa uma ameaça ao regime sírio, acusado em várias ocasiões pela comunidade internacional de usar gás venenoso contra a população civil.
A delegação britânica, que propôs esta mudança, debatida hoje a portas fechadas em Haia, confirmou que 82 países votaram a favor e 24 contra dar mais poderes à Opaq para que suas funções não se limitem unicamente a confirmar ou desmentir se houve um ataque químico.
"A comunidade internacional se uniu para fortalecer a proibição do uso de armas químicas", afirmou a delegação em sua conta no Twitter, depois da votação que a Rússia atrasou mais de uma hora na tentativa de impedir a aprovação desta proposta, copatrocinada por um total de 30 países.
Por sua vez, a delegação francesa comemorou a decisão de "criar um mecanismo para identificar os perpetradores de ataques" com armas químicas e acrescentou que se trata de "uma grande vitória contra a impunidade e para a segurança de todos".
Já a embaixada russa na Opaq descreveu a proposta britânica como "um engano".
Além disso, afirmou que o Reino Unido "envolveu seus aliados na flagrante campanha" contra a Rússia depois do envenenamento do espião russo Serguei Skripal na cidade britânica de Salisbury em março, um ataque que o Ocidente atribiu a Moscou.
Ao contrário do que acontece no Conselho de Segurança, a Rússia não tem direito a veto na Opaq e também não conseguiu convencer todos os seus aliados a votarem contra esta mudança, que representa uma ameaça ao regime sírio, acusado em várias ocasiões pela comunidade internacional de usar gás venenoso contra a população civil.
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