Malta receberá navio de ONG com 230 imigrantes após acordo com países da UE
Roma, 27 jun (EFE).- O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, afirmou nesta quarta-feira que permitirá que o navio da ONG alemã Lifeline chegue aos seus portos depois de ter conseguido um acordo para enviar os refugiados a bordo da embarcação a oito países da União Europeia (UE).
Muscat citou que os países que se somaram a esta iniciativa são Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, França, Malta e Bélgica, e acrescentou que espera a confirmação da Holanda.
O primeiro-ministro disse que o navio deve chegar a um porto maltês nas próximas horas, dando fim assim à situação de espera vivida pela ONG, que permaneceu seis dias no Mediterrâneo com 230 imigrantes a bordo.
Muscat adiantou que os refugiados "serão protegidos pelos Estados membros", exceto "os que não cumprirem os requisitos para a solicitação de asilo".
"Cada um receberá de acordo com a sua capacidade e não quero dar números agora, pois antes temos que ver as pessoas a bordo, sua situação. Temos que estudar cada caso e depois o número de menores não acompanhados", apontou.
A embarcação da ONG Lifeline permaneceu nos últimos dias em águas internacionais próximo à costa de Malta, à espera de que algum país europeu o acolhesse, após as autoridades italianas e maltesas se negarem a abrir os seus portos.
Muscat anunciou que assim que o navio atracar os resgatados e a tripulação serão identificados e será iniciada "uma investigação sobre a Lifeline e sobre o seu registo irregular, já que o governo holandês não permitiu" que esta ONG levasse a bandeira deste país.
O premiê maltês agradeceu os esforços de mediação nos últimos dias do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Finalmente, se mostrou surpreso com a proposta de criar centros de registo de imigrantes ao sul das fronteiras líbias e disse que será preciso analisar como serão instalados.
Muscat citou que os países que se somaram a esta iniciativa são Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, França, Malta e Bélgica, e acrescentou que espera a confirmação da Holanda.
O primeiro-ministro disse que o navio deve chegar a um porto maltês nas próximas horas, dando fim assim à situação de espera vivida pela ONG, que permaneceu seis dias no Mediterrâneo com 230 imigrantes a bordo.
Muscat adiantou que os refugiados "serão protegidos pelos Estados membros", exceto "os que não cumprirem os requisitos para a solicitação de asilo".
"Cada um receberá de acordo com a sua capacidade e não quero dar números agora, pois antes temos que ver as pessoas a bordo, sua situação. Temos que estudar cada caso e depois o número de menores não acompanhados", apontou.
A embarcação da ONG Lifeline permaneceu nos últimos dias em águas internacionais próximo à costa de Malta, à espera de que algum país europeu o acolhesse, após as autoridades italianas e maltesas se negarem a abrir os seus portos.
Muscat anunciou que assim que o navio atracar os resgatados e a tripulação serão identificados e será iniciada "uma investigação sobre a Lifeline e sobre o seu registo irregular, já que o governo holandês não permitiu" que esta ONG levasse a bandeira deste país.
O premiê maltês agradeceu os esforços de mediação nos últimos dias do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Finalmente, se mostrou surpreso com a proposta de criar centros de registo de imigrantes ao sul das fronteiras líbias e disse que será preciso analisar como serão instalados.
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