Ex-premier malaio justifica fortuna apreendida como presentes para sua mulher
Bangcoc, 28 jun (EFE).- O ex-primeiro-ministro da Malásia, investigado por corrupção, Najib Razak, justificou uma fortuna em artigos de luxo e dinheiro em mais de US$ 220 milhões como presentes particulares para sua mulher e filha.
Em entrevista ao jornal local "Malaysiakini", publicada nesta quinta-feira, o ex-mandatário assegurou que a avaliação realizada pela polícia sobre os bens apreendidos em seus imóveis está inflada a respeito do valor real das pertences.
Cerca de 12 mil peças de joalheria, mais de 500 bolsas de luxo, centenas de relógios caros e óculos de sol, junto com dinheiro de 26 países, formam a fortuna apreendida no mês passado pelas autoridades em propriedades vinculadas a Najib.
A polícia estima entre 900 milhões e 1.1 bilhão de ringgits (cerca de US$ 220 e 273 milhões) o valor total da apreensão.
Najib disse ao jornal malaio que tanto ele como sua esposa, Rosmah Mansor, "foram presenteados com vários objetos por parte de líderes estrangeiros e amigos pessoais" durante seus dez anos no poder e outras cargos no governo.
O ex-primeiro-ministro também descreveu como "subjetiva e absurda" a avaliação das autoridades sobre as joias, que segundo os agentes, chegam a 440 milhões de ringgits (cerca de US$ 109 milhões), embora seu preço no mercado poderia até dobrar.
A polícia afirmou ontem que Najib e Rosmah serão chamados "em breve" para prestar depoimento e justificar suas posses.
"Eu sei que, sob as leis atuais, receber presentes não é um crime. Estes presentes foram acumulados em décadas. Não vamos nos antecipar, vamos revisar cada um dos objetos", afirma Najib, investigado por corrupção ao assegurar que "como todos os maridos" desconhecia a quantidade de joias da sua mulher e que parte deste tesouro pertence também a sua filha, Nooryana Najwa.
A operação policial começou depois que Najib deixou o cargo após perder as eleições do início de maio e que o novo primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, proibisse que ele e sua esposa deixassem o país.
Sobre o ex-líder pesam várias suspeitas de corrupção, incluindo o suposto desvio de US$ 681 milhões do fundo estatal 1MDB para suas contas pessoais, revelado por uma reportagem.
Em entrevista ao jornal local "Malaysiakini", publicada nesta quinta-feira, o ex-mandatário assegurou que a avaliação realizada pela polícia sobre os bens apreendidos em seus imóveis está inflada a respeito do valor real das pertences.
Cerca de 12 mil peças de joalheria, mais de 500 bolsas de luxo, centenas de relógios caros e óculos de sol, junto com dinheiro de 26 países, formam a fortuna apreendida no mês passado pelas autoridades em propriedades vinculadas a Najib.
A polícia estima entre 900 milhões e 1.1 bilhão de ringgits (cerca de US$ 220 e 273 milhões) o valor total da apreensão.
Najib disse ao jornal malaio que tanto ele como sua esposa, Rosmah Mansor, "foram presenteados com vários objetos por parte de líderes estrangeiros e amigos pessoais" durante seus dez anos no poder e outras cargos no governo.
O ex-primeiro-ministro também descreveu como "subjetiva e absurda" a avaliação das autoridades sobre as joias, que segundo os agentes, chegam a 440 milhões de ringgits (cerca de US$ 109 milhões), embora seu preço no mercado poderia até dobrar.
A polícia afirmou ontem que Najib e Rosmah serão chamados "em breve" para prestar depoimento e justificar suas posses.
"Eu sei que, sob as leis atuais, receber presentes não é um crime. Estes presentes foram acumulados em décadas. Não vamos nos antecipar, vamos revisar cada um dos objetos", afirma Najib, investigado por corrupção ao assegurar que "como todos os maridos" desconhecia a quantidade de joias da sua mulher e que parte deste tesouro pertence também a sua filha, Nooryana Najwa.
A operação policial começou depois que Najib deixou o cargo após perder as eleições do início de maio e que o novo primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, proibisse que ele e sua esposa deixassem o país.
Sobre o ex-líder pesam várias suspeitas de corrupção, incluindo o suposto desvio de US$ 681 milhões do fundo estatal 1MDB para suas contas pessoais, revelado por uma reportagem.
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