Marrocos "rejeitou e rejeita" centros de internação para imigrantes
Rabat, 28 jun (EFE).- O Governo do Marrocos "sempre rejeitou e rejeita" a ideia de centros de internação para imigrantes, disse nesta quinta-feira o ministro marroquino de Relações Exteriores, Naser Burita, em comparecimento conjunto com seu colega espanhol, Josep Borrell.
Burita considerou que este problema deve ficar "longe de soluções fáceis e mecanismos contraproducentes", em alusão a esses centros que são atualmente discutidos em Bruxelas como proposta do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O ministro não respondeu à pergunta se a questão dos centros de internamento tinha sido evocada durante a reunião com Borrell, mas usou como exemplo a cooperação hispânico-marroquina em matéria migratória, "porque trata a questão em sua globalidade, longe de soluções fáceis e de mecanismos contraproducentes".
Burita acrescentou que a imigração, da mesma forma que outros temas como a luta contra o jihadismo, será discutida novamente nesta tarde entre os ministros de Interior de ambos países, o marroquino Abdeluafi Laftit e o espanhol Fernando Grande-Marlaska, "no marco de um espírito de parceria".
A criação de centros de internamento nos países do sul do Mediterrâneo foi uma das ideias mais debatidas nestes dias entre os líderes europeus como solução urgente à crise migratória, e entre seus principais defensores está o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O Marrocos, que já recebeu propostas no passado para acolher imigrantes que estão em situação irregular na Europa, sejam ou não marroquinos, sempre mostrou reservas, embora nunca tinha expressado com tanta contundência como hoje.
Burita considerou que este problema deve ficar "longe de soluções fáceis e mecanismos contraproducentes", em alusão a esses centros que são atualmente discutidos em Bruxelas como proposta do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O ministro não respondeu à pergunta se a questão dos centros de internamento tinha sido evocada durante a reunião com Borrell, mas usou como exemplo a cooperação hispânico-marroquina em matéria migratória, "porque trata a questão em sua globalidade, longe de soluções fáceis e de mecanismos contraproducentes".
Burita acrescentou que a imigração, da mesma forma que outros temas como a luta contra o jihadismo, será discutida novamente nesta tarde entre os ministros de Interior de ambos países, o marroquino Abdeluafi Laftit e o espanhol Fernando Grande-Marlaska, "no marco de um espírito de parceria".
A criação de centros de internamento nos países do sul do Mediterrâneo foi uma das ideias mais debatidas nestes dias entre os líderes europeus como solução urgente à crise migratória, e entre seus principais defensores está o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
O Marrocos, que já recebeu propostas no passado para acolher imigrantes que estão em situação irregular na Europa, sejam ou não marroquinos, sempre mostrou reservas, embora nunca tinha expressado com tanta contundência como hoje.
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