ONU pede que EUA, Rússia e Jordânia alcancem cessar-fogo em Deraa
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Genebra, 28 jun (EFE).- As Nações Unidas fizeram uma chamada nesta quinta-feira aos Estados Unidos, Rússia e Jordânia para que façam esforços e alcancem um cessar-fogo nos combates em torno da cidade de Deraa, como fizeram no ano passado.
"Necessitamos de uma cessação das hostilidades imediatas. Estados Unidos, Rússia e Jordânia conseguiram um nessa zona em julho do ano passado. Deveriam trabalhar para conseguir outro agora", afirmou em declarações aos veículos de imprensa o coordenador humanitário da ONU para a Síria, Khan Egeland.
Consultado especificamente sobre se há conversas a respeito, o alto funcionário disse que não tinha informações, mas que, honestamente, esperava que sim .
Nesta semana, forças governamentais sírias e seus aliados iniciaram o assédio aos rebeldes da cidade de Deraa, uma das últimas zonas com presença de facções armadas no sul do país.
Egeland disse que na zona de Deraa há 750 mil civis presos e que desde que começaram os combates, cerca de 50 mil pessoas tiveram que fugir de seus lares ou de seus centros de refúgio, dado que já eram deslocados internos.
No entanto, especificou que as autoridades locais falam de 75 mil deslocados, "um número que não me surpreenderia dada a situação", indicou.
Egeland não quis entrar em detalhes sobre a possibilidade de uma chegada em massa de novos refugiados sírios à Jordânia, que já acolhe um milhão deles.
"A Jordânia é um dos países mais generosos que há sobre a face da Terra", garantiu.
Egeland denunciou que os combates obrigaram a paralisar o sistema de distribuição de assistência das Nações Unidas desde a Jordânia, "um dos programas que melhor funcionavam, porque simplesmente não é seguro para os comboios".
Egeland confirmou, além disso, que cinco centros médicos foram atacados nos últimos dias.
Genebra, 28 jun (EFE).- As Nações Unidas fizeram uma chamada nesta quinta-feira aos Estados Unidos, Rússia e Jordânia para que façam esforços e alcancem um cessar-fogo nos combates em torno da cidade de Deraa, como fizeram no ano passado.
"Necessitamos de uma cessação das hostilidades imediatas. Estados Unidos, Rússia e Jordânia conseguiram um nessa zona em julho do ano passado. Deveriam trabalhar para conseguir outro agora", afirmou em declarações aos veículos de imprensa o coordenador humanitário da ONU para a Síria, Khan Egeland.
Consultado especificamente sobre se há conversas a respeito, o alto funcionário disse que não tinha informações, mas que, honestamente, esperava que sim .
Nesta semana, forças governamentais sírias e seus aliados iniciaram o assédio aos rebeldes da cidade de Deraa, uma das últimas zonas com presença de facções armadas no sul do país.
Egeland disse que na zona de Deraa há 750 mil civis presos e que desde que começaram os combates, cerca de 50 mil pessoas tiveram que fugir de seus lares ou de seus centros de refúgio, dado que já eram deslocados internos.
No entanto, especificou que as autoridades locais falam de 75 mil deslocados, "um número que não me surpreenderia dada a situação", indicou.
Egeland não quis entrar em detalhes sobre a possibilidade de uma chegada em massa de novos refugiados sírios à Jordânia, que já acolhe um milhão deles.
"A Jordânia é um dos países mais generosos que há sobre a face da Terra", garantiu.
Egeland denunciou que os combates obrigaram a paralisar o sistema de distribuição de assistência das Nações Unidas desde a Jordânia, "um dos programas que melhor funcionavam, porque simplesmente não é seguro para os comboios".
Egeland confirmou, além disso, que cinco centros médicos foram atacados nos últimos dias.
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