Parentes de tripulação de submarino perdido se acorrentam em Buenos Aires
Familiares dos 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, perdido desde novembro do ano passado, se acorrentaram nesta quarta-feira (27) na Praça de Maio, em Buenos Aires, frente à sede do Executivo argentino, para reivindicar que o governo de Mauricio Macri contrate uma empresa para buscar o submersível.
O governo argentino tinha iniciado um processo de licitação, onde foi selecionada a empresa espanhola Igeotest Geosciences, mas, no início do mês, uma advogada argentina entrou com um processo contra a decisão.
"Nos disseram que uma advogada, representante de alguns parentes, apresentou três impugnações e que o último, aparentemente, teve efeito", disse Isabel Polo, parente de um dos marinheiros.
Com uma barraca ao lado das grades da Praça de Maio, e bandeiras brancas e azuis com fotos dos desaparecidos, os familiares prometeram que permanecerão acorrentados às grades que rodeiam o perímetro mais próximo da Casa Rosada até que o governo resolva a contratação de uma empresa que busque o submarino.
"Já passaram oito meses e realmente não queremos mais mentiras. Queremos ação, que os busquem, que os encontrem e possam chegar à verdade. Nossas vidas estão paralisadas desde o dia 15 de novembro", comentou um parente, que acrescentou que a reunião de ontem aconteceu unicamente pela exigência dos familiares em falar com o ministro da Defesa.
A busca pelo ARA San Juan foi malsucedida nos quase sete meses em que esteve ativa.
Desde então, o submarino continua desaparecido, de modo que os últimos procedimentos do Ministério da Defesa estiveram centrados em contratar uma empresa privada para fornecer dados e material técnico para lançar novas informações.
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