Filha de comandante nazista trabalhou para serviço secreto alemão, diz "Bild"
Berlim, 29 jun (EFE).- A filha do comandante da SS nazista Heinrich Himmler trabalhou entre 1961 e 1963 como secretária do serviço secreto da República Federal da Alemanha, a antiga Alemanha Ocidental, segundo informações publicadas nesta sexta-feira pelo jornal "Bild".
Segundo a publicação, a filha de Himmler, Gudrun Burwitz, foi uma nazista convicta até sua morte aos 88 anos em maio deste ano.
Burwitz, segundo o "Bild", começou a trabalhar para o Serviço de Inteligência Alemão (BND, na sigla em alemão) quando o mesmo era chefiado por Reinhard Gehlen, que durante o período nazista tinha sido general do exército.
Muitos dos agentes recrutados por Gehlen para o BND tinham trabalhado no passado para a Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, e para a SS, o exército do regime hitlerista.
Segundo o "Bild", o BND teria confirmado que Burwitz tinha trabalhado para a organização "até 1963" utilizando um nome falso.
O jornal alemão afirmou que Burwitz adorava seu pai, um dos mentores do Holocausto, nunca se distanciou de seus crimes e manteve contatos com círculos da extrema-direita alemã até atingir uma idade avançada.
A filha de Himmler apoiou organizações neonazistas como a "Juventude Viking", que seguia o modelo das juventudes hitleristas.
Burwitz também apoiou uma organização fundada em 1951 que prestava auxílio financeiro a antigos criminosos de guerra.
Ao longo da sua vida, Burwitz só concedeu uma entrevista, em 1959, quando tinha 30 anos, e nela definiu como sua missão mudar a imagem de seu pai diante da história.
"Meu pai é visto hoje como o maior genocida da história. Quero tentar mudar essa imagem", disse Burwitz na época ao jornalista Norbert Leber.
Gudrun Himmler era casada com Wulf-Dieter Burwitz, uma figura também ativa em movimentos de extrema-direita e funcionário do neonazista Partido Nacional-Democrático da Alemanha (NPD).
Heinrich Himmler (1900-1945) foi chefe da polícia alemã e ministro de Interior durante o III Reich e uma de suas tarefas foi a organização do extermínio dos judeus europeus.
No fim da guerra, Himmler tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos aliados e se suicidou ao engolir uma cápsula de cianureto durante interrogatório na prisão em 23 de maio de 1945.
Segundo a publicação, a filha de Himmler, Gudrun Burwitz, foi uma nazista convicta até sua morte aos 88 anos em maio deste ano.
Burwitz, segundo o "Bild", começou a trabalhar para o Serviço de Inteligência Alemão (BND, na sigla em alemão) quando o mesmo era chefiado por Reinhard Gehlen, que durante o período nazista tinha sido general do exército.
Muitos dos agentes recrutados por Gehlen para o BND tinham trabalhado no passado para a Gestapo, a polícia secreta do regime nazista, e para a SS, o exército do regime hitlerista.
Segundo o "Bild", o BND teria confirmado que Burwitz tinha trabalhado para a organização "até 1963" utilizando um nome falso.
O jornal alemão afirmou que Burwitz adorava seu pai, um dos mentores do Holocausto, nunca se distanciou de seus crimes e manteve contatos com círculos da extrema-direita alemã até atingir uma idade avançada.
A filha de Himmler apoiou organizações neonazistas como a "Juventude Viking", que seguia o modelo das juventudes hitleristas.
Burwitz também apoiou uma organização fundada em 1951 que prestava auxílio financeiro a antigos criminosos de guerra.
Ao longo da sua vida, Burwitz só concedeu uma entrevista, em 1959, quando tinha 30 anos, e nela definiu como sua missão mudar a imagem de seu pai diante da história.
"Meu pai é visto hoje como o maior genocida da história. Quero tentar mudar essa imagem", disse Burwitz na época ao jornalista Norbert Leber.
Gudrun Himmler era casada com Wulf-Dieter Burwitz, uma figura também ativa em movimentos de extrema-direita e funcionário do neonazista Partido Nacional-Democrático da Alemanha (NPD).
Heinrich Himmler (1900-1945) foi chefe da polícia alemã e ministro de Interior durante o III Reich e uma de suas tarefas foi a organização do extermínio dos judeus europeus.
No fim da guerra, Himmler tentou fugir, mas acabou sendo capturado pelos aliados e se suicidou ao engolir uma cápsula de cianureto durante interrogatório na prisão em 23 de maio de 1945.
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