Menor palestino morre atingido por disparos do exército israelense em Gaza
Gaza, 29 jun (EFE).- Um palestino de 13 anos morreu nesta sexta-feira e dezenas ficaram feridos atingidos por disparos do exército israelense em novos protestos em Gaza perto da cerca de separação com Israel, onde houve confrontos com soldados que dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo e munição real.
"Um palestino de 13 anos morreu vítima de um disparo na área de Khan Yunis, sem mais detalhes sobre sua identificação", informou o Ministério da Saúde do enclave litorâneo.
Segundo esta mesma fonte, pelo menos 134 pessoas ficaram feridas, metade delas por arma de fogo do exército de Israel e a outra metade por inalação de gás lacrimogêneo, entre as quais um paramédico.
Testemunhas disseram à Agência Efe que grupos de palestinos queimaram pneus e tentaram romper a cerca de segurança, enquanto outros lançaram pipas e balões incendiários em direção a Israel.
O exército desdobrado nas colinas, na parte israelense, utilizou meios de dispersão em massa como gás lacrimogêneo lançado a partir de drones, além de munição real.
A conhecida como Grande Marcha do Retorno, que reivindica o direito dos refugiados de voltar aos seus lugares de origem, foi convocada hoje também contra o "acordo de paz" que está sendo preparado pelo governo dos Estados Unidos, cuja delegação negociadora esteve na região há uma semana sem se reunir com os palestinos que o rejeitam o país como mediador.
Desde que começaram os protestos, em 30 de março, 134 palestinos morreram, a maioria em manifestações além de em incidentes violentos na fronteira, e 14 mil ficaram feridos, a metade por munição real, segundo o Ministério da Saúde.
"Um palestino de 13 anos morreu vítima de um disparo na área de Khan Yunis, sem mais detalhes sobre sua identificação", informou o Ministério da Saúde do enclave litorâneo.
Segundo esta mesma fonte, pelo menos 134 pessoas ficaram feridas, metade delas por arma de fogo do exército de Israel e a outra metade por inalação de gás lacrimogêneo, entre as quais um paramédico.
Testemunhas disseram à Agência Efe que grupos de palestinos queimaram pneus e tentaram romper a cerca de segurança, enquanto outros lançaram pipas e balões incendiários em direção a Israel.
O exército desdobrado nas colinas, na parte israelense, utilizou meios de dispersão em massa como gás lacrimogêneo lançado a partir de drones, além de munição real.
A conhecida como Grande Marcha do Retorno, que reivindica o direito dos refugiados de voltar aos seus lugares de origem, foi convocada hoje também contra o "acordo de paz" que está sendo preparado pelo governo dos Estados Unidos, cuja delegação negociadora esteve na região há uma semana sem se reunir com os palestinos que o rejeitam o país como mediador.
Desde que começaram os protestos, em 30 de março, 134 palestinos morreram, a maioria em manifestações além de em incidentes violentos na fronteira, e 14 mil ficaram feridos, a metade por munição real, segundo o Ministério da Saúde.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.