Tusk diz que é cedo para considerar pacto migratório da UE um "sucesso"
Bruxelas, 29 jun (EFE).- O presidente do Conselho Europeu (CE), Donald Tusk, disse nesta sexta-feira que é "cedo demais" para considerar um "sucesso" o acordo dos líderes da União Europeia (UE) para criar nos Estados membros centros "controlados" que separem refugiados e imigrantes econômicos.
"No que se refere ao nosso acordo migratório, é cedo demais para falar em sucesso", indicou Tusk em entrevista coletiva após dois dias de cúpula.
"Conseguimos um acordo no Conselho Europeu", disse Tusk, o que segundo sua opinião "é a parte mais fácil da tarefa" em comparação com a sua implementação.
O político polonês lembrou que os líderes aceitaram estudar implantar plataformas de desembarque de imigrantes fora da UE, um financiamento específico para "combater a imigração ilegal" no próximo orçamento comunitário (2021-2027) e aumentar o apoio europeu aos guardas litorâneos da Líbia, país de onde parte a maioria dos imigrantes para a Europa.
"Além disso, enviamos uma mensagem clara a todas as embarcações no Mediterrâneo, inclusive as de ONG, de que devem respeitar a lei e não obstruir as operações da Guarda Costeira da Líbia", apontou Tusk, que ao mesmo tempo ressaltou o "claro e inequívoco" apoio às decisões de Malta a respeito.
Na opinião de Tusk, a UE conseguiu reduzir de forma "eficaz" os números de chegadas em 80%, "só pela nossa ação comum em fronteiras exteriores, a cooperação com a Guarda Costeira da Líbia e países terceiros e o nosso acordo com a Turquia".
Para o presidente do CE, o objetivo principal dessas plataformas de desembarque fora da Europa deve ser desembarcar os imigrantes que tenham sido resgatados no mar, "distinguir" os imigrantes econômicos dos "verdadeiros refugiados" e, por último, devolver os imigrantes e reassentar os refugiados.
"Para a sua implementação, requeremos a cooperação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional de Migração (OIM)", além da de terceiros países.
"Poderia ser o método mais eficaz para combater o modelo de negócio dos traficantes, para desencorajar os traficantes e os potenciais migrantes" a utilizar essa rota "de alto risco" pelo Mediterrâneo central, concluiu.
Para Tusk, o acordo foi "uma conquista política", já que "pela primeira vez podemos falar em estabelecer um controle efetivo das nossas fronteiras exteriores", como uma "verdadeira prioridade política da UE".
"Ainda é muito controverso, nada é fácil neste contexto, mas finalmente vi determinação e união sobre esta iniciativa muito difícil e controversa", resumiu.
"No que se refere ao nosso acordo migratório, é cedo demais para falar em sucesso", indicou Tusk em entrevista coletiva após dois dias de cúpula.
"Conseguimos um acordo no Conselho Europeu", disse Tusk, o que segundo sua opinião "é a parte mais fácil da tarefa" em comparação com a sua implementação.
O político polonês lembrou que os líderes aceitaram estudar implantar plataformas de desembarque de imigrantes fora da UE, um financiamento específico para "combater a imigração ilegal" no próximo orçamento comunitário (2021-2027) e aumentar o apoio europeu aos guardas litorâneos da Líbia, país de onde parte a maioria dos imigrantes para a Europa.
"Além disso, enviamos uma mensagem clara a todas as embarcações no Mediterrâneo, inclusive as de ONG, de que devem respeitar a lei e não obstruir as operações da Guarda Costeira da Líbia", apontou Tusk, que ao mesmo tempo ressaltou o "claro e inequívoco" apoio às decisões de Malta a respeito.
Na opinião de Tusk, a UE conseguiu reduzir de forma "eficaz" os números de chegadas em 80%, "só pela nossa ação comum em fronteiras exteriores, a cooperação com a Guarda Costeira da Líbia e países terceiros e o nosso acordo com a Turquia".
Para o presidente do CE, o objetivo principal dessas plataformas de desembarque fora da Europa deve ser desembarcar os imigrantes que tenham sido resgatados no mar, "distinguir" os imigrantes econômicos dos "verdadeiros refugiados" e, por último, devolver os imigrantes e reassentar os refugiados.
"Para a sua implementação, requeremos a cooperação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional de Migração (OIM)", além da de terceiros países.
"Poderia ser o método mais eficaz para combater o modelo de negócio dos traficantes, para desencorajar os traficantes e os potenciais migrantes" a utilizar essa rota "de alto risco" pelo Mediterrâneo central, concluiu.
Para Tusk, o acordo foi "uma conquista política", já que "pela primeira vez podemos falar em estabelecer um controle efetivo das nossas fronteiras exteriores", como uma "verdadeira prioridade política da UE".
"Ainda é muito controverso, nada é fácil neste contexto, mas finalmente vi determinação e união sobre esta iniciativa muito difícil e controversa", resumiu.
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