Governo afegão retoma operações ofensivas após fim do cessar-fogo
Cabul, 30 jun (EFE).- O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, anunciou que as forças de segurança afegãs retomarão as operações ofensivas contra os talibãs após o cessar-fogo unilateral do governo, que começou no dia 12 e chegou ao fim neste sábado.
"O cessar-fogo acabou e nossas forças de segurança e defesa podem continuar as operações", afirmou Ghani, durante uma entrevista coletiva em Cabul.
O governo desenvolverá um "processo político" junto às operações ofensivas para impulsionar um acordo de paz, afirmou o presidente, que já estendeu as mãos aos talibãs em fevereiro com uma oferta de diálogo sem precondições e novamente este mês com um cessar-fogo nunca visto em 17 anos de conflito.
Ghani afirmou que a trégua unilateral do governo, que coincidiu com um breve cessar-fogo de três dias decretados pelos talibãs, foi uma "experiência controlada" que demonstrou que "a maioria dos talibãs querem a paz e estão cansados da guerra".
"Sempre que os talibãs queiram a paz, estamos dispostos e o povo deseja um cessar-fogo", afirmou o presidente afegão.
"O país mostrou que está pronto para uma reconciliação, e esta é a maior conquista", acrescentou, depois que a trégua governamental e dos insurgentes deixasse imagens de combatentes dos dois grupos visitando zonas em controle do inimigo.
O porta-voz do Ministério da Defesa afegão, Muhammad Radmanish, disse à Agência Efe que antes de Ghani dar por encerrada a trégua, que as forças armadas "estão preparadas e prontas para responder aos ataques do inimigo de acordo com a situação" e realizar as operações previstas.
No último dia 7, Ghani anunciou um cessar-fogo para as operações ofensivas sem precedentes que teve início no dia 12, por causa do Ramadã, e foi encerrado hoje, após ter sido prorrogado por dez dias.
Os talibãs lançaram sua própria trégua de três dias, igualmente inédita em 17 anos de conflito, e que coincidiu com a do governo, por causa da comemoração do Eid al-Fitr ou festividade do fim do Ramadã.
O cessar-fogo do governo foi apresentado por Ghani como uma nova oportunidade para que a formação insurgente abandonasse as armas, depois que o presidente afegão apresentou uma ambiciosa oferta de paz em fevereiro que no entanto foi rejeitada pelos talibãs.
"O cessar-fogo acabou e nossas forças de segurança e defesa podem continuar as operações", afirmou Ghani, durante uma entrevista coletiva em Cabul.
O governo desenvolverá um "processo político" junto às operações ofensivas para impulsionar um acordo de paz, afirmou o presidente, que já estendeu as mãos aos talibãs em fevereiro com uma oferta de diálogo sem precondições e novamente este mês com um cessar-fogo nunca visto em 17 anos de conflito.
Ghani afirmou que a trégua unilateral do governo, que coincidiu com um breve cessar-fogo de três dias decretados pelos talibãs, foi uma "experiência controlada" que demonstrou que "a maioria dos talibãs querem a paz e estão cansados da guerra".
"Sempre que os talibãs queiram a paz, estamos dispostos e o povo deseja um cessar-fogo", afirmou o presidente afegão.
"O país mostrou que está pronto para uma reconciliação, e esta é a maior conquista", acrescentou, depois que a trégua governamental e dos insurgentes deixasse imagens de combatentes dos dois grupos visitando zonas em controle do inimigo.
O porta-voz do Ministério da Defesa afegão, Muhammad Radmanish, disse à Agência Efe que antes de Ghani dar por encerrada a trégua, que as forças armadas "estão preparadas e prontas para responder aos ataques do inimigo de acordo com a situação" e realizar as operações previstas.
No último dia 7, Ghani anunciou um cessar-fogo para as operações ofensivas sem precedentes que teve início no dia 12, por causa do Ramadã, e foi encerrado hoje, após ter sido prorrogado por dez dias.
Os talibãs lançaram sua própria trégua de três dias, igualmente inédita em 17 anos de conflito, e que coincidiu com a do governo, por causa da comemoração do Eid al-Fitr ou festividade do fim do Ramadã.
O cessar-fogo do governo foi apresentado por Ghani como uma nova oportunidade para que a formação insurgente abandonasse as armas, depois que o presidente afegão apresentou uma ambiciosa oferta de paz em fevereiro que no entanto foi rejeitada pelos talibãs.
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