Manifestação na Nicarágua deixa saldo de 1 morto e 9 feridos
Manágua, 30 jun (EFE).- Pelo menos um morto e nove feridos, entre eles um em estado grave, foi o saldo neste sábado da denominada "Marcha das Flores" realizada em Manágua, em memória das crianças que foram mortas durante a crise sociopolítica atravessada pela Nicarágua.
A vítima foi identificada como Luis Manuel Ortíz Martínez, de 23 anos, que morreu após um novo ataque ocorrido perto da praça Jean-Paul Genie, no sudeste de Manágua, onde terminou a marcha realizada em homenagem aos 20 menores de idade que foram assassinados durante os protestos contra o Governo de Daniel Ortega.
Testemunhas do tiroteio afirmaram que o ataque foi cometido por um grupo de homens encapuzados e fortemente armados que estavam escondidos em uma propriedade privada que tinha sido invadida na véspera.
Enquanto acontecia a passeata, um jovem que estava entrincheirado na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unam-Manágua) foi ferido com um tiro na cabeça e seu estado é crítico, segundo informaram alguns manifestantes.
"Paramilitares dispararam e um dos tiros acertou a cabeça de um dos jovens", segundo a Coordenadoria Universitária pela Democracia e pela Justiça, que reúne estudantes de sete universidades do país.
Minutos depois e a pouca distância da Unam-Manágua ocorreu o outro ataque que deixou um saldo de pelo menos um morto e oito feridos, segundo os organizadores do ato.
A marcha, que mobilizou milhares de cidadãos na capital, começou com as já frequentes palavras de ordem em prol da paz e da justiça para a Nicarágua.
Crianças, jovens de toda condição, estudantes, mães que perderam seus filhos durante os protestos, filhos que perderam seus pais, organizações de direitos humanos e cidadãos em geral saíram às ruas para pedir a renúncia imediata do presidente Ortega e de toda a equipe de Governo.
A Nicarágua atravessa há mais de dois meses a crise mais sangrenta desde 1980, também com Ortega como presidente e que deixou pelo menos 285 mortos, incluindo 20 menores de idade, segundo números da Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos (ANPDH).
Os protestos contra o Governo começaram por causa de reformas fracassadas da seguridade social e se transformaram em uma exigência que pede a renúncia do presidente, após 11 anos consecutivos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
A vítima foi identificada como Luis Manuel Ortíz Martínez, de 23 anos, que morreu após um novo ataque ocorrido perto da praça Jean-Paul Genie, no sudeste de Manágua, onde terminou a marcha realizada em homenagem aos 20 menores de idade que foram assassinados durante os protestos contra o Governo de Daniel Ortega.
Testemunhas do tiroteio afirmaram que o ataque foi cometido por um grupo de homens encapuzados e fortemente armados que estavam escondidos em uma propriedade privada que tinha sido invadida na véspera.
Enquanto acontecia a passeata, um jovem que estava entrincheirado na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (Unam-Manágua) foi ferido com um tiro na cabeça e seu estado é crítico, segundo informaram alguns manifestantes.
"Paramilitares dispararam e um dos tiros acertou a cabeça de um dos jovens", segundo a Coordenadoria Universitária pela Democracia e pela Justiça, que reúne estudantes de sete universidades do país.
Minutos depois e a pouca distância da Unam-Manágua ocorreu o outro ataque que deixou um saldo de pelo menos um morto e oito feridos, segundo os organizadores do ato.
A marcha, que mobilizou milhares de cidadãos na capital, começou com as já frequentes palavras de ordem em prol da paz e da justiça para a Nicarágua.
Crianças, jovens de toda condição, estudantes, mães que perderam seus filhos durante os protestos, filhos que perderam seus pais, organizações de direitos humanos e cidadãos em geral saíram às ruas para pedir a renúncia imediata do presidente Ortega e de toda a equipe de Governo.
A Nicarágua atravessa há mais de dois meses a crise mais sangrenta desde 1980, também com Ortega como presidente e que deixou pelo menos 285 mortos, incluindo 20 menores de idade, segundo números da Associação Nicaraguense Pró Direitos Humanos (ANPDH).
Os protestos contra o Governo começaram por causa de reformas fracassadas da seguridade social e se transformaram em uma exigência que pede a renúncia do presidente, após 11 anos consecutivos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
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