Senador dos EUA aponta início de diálogo "direto e sincero" com a Rússia
Moscou, 3 jul (EFE).- As relações entre Estados Unidos e Rússia não passam por seu melhor momento, mas se vislumbra o início de um diálogo "direto e sincero", declarou nesta terça-feira Richard Shelby, chefe de uma delegação do Congresso americano que visita a Rússia.
"Agradeço que tenhamos um diálogo direto e sincero. Acreditamos que, apesar das muitas tensões que existem nas nossas relações, dias melhores virão, a situação tende a melhorar", disse Shelby durante uma reunião com o chefe da Duma (Câmara baixa) russa, Viacheslav Volodin.
O americano, responsável por uma delegação do Congresso dos EUA que visita a Rússia pela primeira vez desde a suspensão de contatos interparlamentares após a anexação russa da Crimeia, ressaltou que veio ao país "não para acusar", mas para buscar vias para melhorar as relações bilaterais.
"Um diálogo amplo e franco é benéfico para todos nós", insistiu.
Volodin, por sua vez, deu as boas-vindas à delegação americana e confiou que sua visita representa o início de uma nova etapa nas relações interparlamentares, que agora "são praticamente nulas".
Na reunião, realizada a portas fechadas, as partes falaram da Síria, da Ucrânia e da suposta interferência russa nas eleições dos EUA, "tema recorrente então em alguns veículos de imprensa americanos", revelou um de seus participantes, o deputado russo Anatoli Aksakov.
"Volodin tachou as declarações sobre a interferência nas eleições de absurdas (...) e afirmou que não há nem uma só prova que o demonstre", ressaltou o parlamentar.
Durante esta terça-feira, a delegação americana, integrada por senadores republicanos e democratas, terá também um encontro no Senado russo para tratar as relações bilaterais e temas de atualidade internacional.
Previamente, os senadores americanos se reuniram com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, com quem abordaram a próxima cúpula entre Vladimir Putin e Donald Trump, no próximo dia 16 em Helsinque.
Shelby expressou o desejo de também poder se reunir com o presidente russo durante a visita dos senadores a Moscou, mas o Kremlin por enquanto não confirmou tal reunião.
"Agradeço que tenhamos um diálogo direto e sincero. Acreditamos que, apesar das muitas tensões que existem nas nossas relações, dias melhores virão, a situação tende a melhorar", disse Shelby durante uma reunião com o chefe da Duma (Câmara baixa) russa, Viacheslav Volodin.
O americano, responsável por uma delegação do Congresso dos EUA que visita a Rússia pela primeira vez desde a suspensão de contatos interparlamentares após a anexação russa da Crimeia, ressaltou que veio ao país "não para acusar", mas para buscar vias para melhorar as relações bilaterais.
"Um diálogo amplo e franco é benéfico para todos nós", insistiu.
Volodin, por sua vez, deu as boas-vindas à delegação americana e confiou que sua visita representa o início de uma nova etapa nas relações interparlamentares, que agora "são praticamente nulas".
Na reunião, realizada a portas fechadas, as partes falaram da Síria, da Ucrânia e da suposta interferência russa nas eleições dos EUA, "tema recorrente então em alguns veículos de imprensa americanos", revelou um de seus participantes, o deputado russo Anatoli Aksakov.
"Volodin tachou as declarações sobre a interferência nas eleições de absurdas (...) e afirmou que não há nem uma só prova que o demonstre", ressaltou o parlamentar.
Durante esta terça-feira, a delegação americana, integrada por senadores republicanos e democratas, terá também um encontro no Senado russo para tratar as relações bilaterais e temas de atualidade internacional.
Previamente, os senadores americanos se reuniram com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, com quem abordaram a próxima cúpula entre Vladimir Putin e Donald Trump, no próximo dia 16 em Helsinque.
Shelby expressou o desejo de também poder se reunir com o presidente russo durante a visita dos senadores a Moscou, mas o Kremlin por enquanto não confirmou tal reunião.
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