Filho de líder do Estado Islâmico morre em ataque suicida na Síria
(Atualiza com informações de comunicado e de ativistas).
Cairo, 4 jul (EFE).- O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) anunciou a morte de um filho de seu líder, Abu Bakr al Baghdadi, em um ataque suicida que aconteceu na província de Homs, no centro da Síria, mas não detalhou a data do falecimento.
A agência "Amaq", vinculada ao grupo terrorista, publicou na noite de terça-feira um comunicado, cuja autenticidade não foi verificada, na rede de mensagens Telegram, anunciando a morte de Huzaifa al Badri, um filho do líder do grupo, em um ataque suicida contra "os Al Nusairiya e os russos na central térmica na província de Homs".
O termo Al Nusairiya faz referência ao credo alauita, ramo do xiismo ao qual pertence o presidente sírio Bashar al Assad.
No breve comunicado, ilustrado com uma fotografia de Badri segurando um fuzil, o EI não ofereceu mais detalhes da morte.
Por outro lado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) pôs hoje em dúvida a morte de Badri, já que a ONG não registrou nenhum ataque cometido na região indicada pelo EI em seu comunicado há mais de três semanas.
"A informação da morte de Huzaifah al Badri, filho do líder do Estado Islâmico Abu Bakr al Baghdadi, em um ataque suicida recente perto da central térmica (na província de Homs) é falsa", destacou hoje o OSDH, cuja sede está no Reino Unido, mas conta com uma ampla rede de observadores no terreno.
Além disso, a ONG assinalou que os últimos dois ataques dos combatentes do EI ocorreram nos dias 7 e 12 de junho na região da estação T2, situada no limite da província de Deir ez Zor (nordeste) com Homs, e pertencente à "Wilaya Homs", segundo a divisão administrativa do EI.
Caso o filho de Baghdadi tivesse morrido recentemente, isto teria que ter acontecido em um desses dois ataques, segundo o OSDH.
Ainda há dúvidas sobre se o próprio Baghdadi também morreu ou não, uma vez que em julho do ano passado o Observatório, citando fontes da própria organização, assegurou que o autoproclamado califa tinha perdido a vida.
Além disso, em 16 de junho de 2017, o Ministério da Defesa da Rússia disse que Baghdadi poderia ter morrido em 28 de maio daquele ano em um bombardeio da aviação russa ao sul da cidade de Al Raqqa, o que era a "capital" do "califado" dos extremistas na Síria, mas não confirmou tal informação.
Os Estados Unidos, por sua vez, indicaram que o líder do EI continua vivo e supostamente reapareceu em setembro do ano passado com uma mensagem de voz na qual incentivava os "soldados do Califado" a seguirem com sua batalha.
Cairo, 4 jul (EFE).- O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) anunciou a morte de um filho de seu líder, Abu Bakr al Baghdadi, em um ataque suicida que aconteceu na província de Homs, no centro da Síria, mas não detalhou a data do falecimento.
A agência "Amaq", vinculada ao grupo terrorista, publicou na noite de terça-feira um comunicado, cuja autenticidade não foi verificada, na rede de mensagens Telegram, anunciando a morte de Huzaifa al Badri, um filho do líder do grupo, em um ataque suicida contra "os Al Nusairiya e os russos na central térmica na província de Homs".
O termo Al Nusairiya faz referência ao credo alauita, ramo do xiismo ao qual pertence o presidente sírio Bashar al Assad.
No breve comunicado, ilustrado com uma fotografia de Badri segurando um fuzil, o EI não ofereceu mais detalhes da morte.
Por outro lado, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) pôs hoje em dúvida a morte de Badri, já que a ONG não registrou nenhum ataque cometido na região indicada pelo EI em seu comunicado há mais de três semanas.
"A informação da morte de Huzaifah al Badri, filho do líder do Estado Islâmico Abu Bakr al Baghdadi, em um ataque suicida recente perto da central térmica (na província de Homs) é falsa", destacou hoje o OSDH, cuja sede está no Reino Unido, mas conta com uma ampla rede de observadores no terreno.
Além disso, a ONG assinalou que os últimos dois ataques dos combatentes do EI ocorreram nos dias 7 e 12 de junho na região da estação T2, situada no limite da província de Deir ez Zor (nordeste) com Homs, e pertencente à "Wilaya Homs", segundo a divisão administrativa do EI.
Caso o filho de Baghdadi tivesse morrido recentemente, isto teria que ter acontecido em um desses dois ataques, segundo o OSDH.
Ainda há dúvidas sobre se o próprio Baghdadi também morreu ou não, uma vez que em julho do ano passado o Observatório, citando fontes da própria organização, assegurou que o autoproclamado califa tinha perdido a vida.
Além disso, em 16 de junho de 2017, o Ministério da Defesa da Rússia disse que Baghdadi poderia ter morrido em 28 de maio daquele ano em um bombardeio da aviação russa ao sul da cidade de Al Raqqa, o que era a "capital" do "califado" dos extremistas na Síria, mas não confirmou tal informação.
Os Estados Unidos, por sua vez, indicaram que o líder do EI continua vivo e supostamente reapareceu em setembro do ano passado com uma mensagem de voz na qual incentivava os "soldados do Califado" a seguirem com sua batalha.
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