Itália usará dinheiro da máfia para combater venda de ambulantes nas praias
Roma, 6 jul (EFE).- A Itália destinará "alguns milhões de euros" confiscados da máfia para aumentar os controles policiais nas suas praias e assim tentar acabar com a venda de ambulantes ilegais, anunciou nesta sexta-feira o ministro do Interior, Matteo Salvini.
O ministro ultradireitista apresentou o plano "Praias Seguras" para a temporada de verão e denunciou que a máfia está por trás da venda de produtos por comerciantes ambulantes no litoral, geralmente imigrantes.
"Comprar uma mochila, um vestido ou um colar na praia do pobrezinho que provoca tanta ternura significa ajudar o crime organizado e não o pobrezinho", advertiu Salvini, razão pela qual pediu aos italianos para serem "responsáveis" e não comprar esses produtos.
O plano anunciado conta com "alguns milhões de euros", que Salvini não precisou, para aumentar o patrulhamento policial sobre a areia e combater este fenômeno.
O dinheiro provirá, segundo explicou, do Fundo Justiça Única, "com o qual o Estado administra o patrimônio confiscado por causas penais".
Esses investimentos ajudarão "algumas câmaras municipais a pagar salários extraordinários aos agentes da polícia local, que poderão patrulhar e controlar as praias afetadas" por este fenômeno.
O plano também inclui o "Daspo Urbano", uma medida similar à proibição de pessoas com antecedentes entrar em recintos esportivos, mas que neste caso prevê afastar das cidades os sujeitos com condutas impróprias, além de sanções econômicas.
A ideia, segundo Salvini, é aplicá-la nas áreas de alta densidade turística "infestadas de (vendedores) ilegais".
O novo ministro do Interior sempre defendeu que se desse maiores poderes e ferramentas à Polícia. Neste sentido dotou com pistolas elétricas as forças da ordem de 11 cidades: Milão, Nápoles, Turim, Bolonha, Florença, Palermo, Catania, Pádua, Caserta, Reggio Emilia e Brindisi.
O ministro ultradireitista apresentou o plano "Praias Seguras" para a temporada de verão e denunciou que a máfia está por trás da venda de produtos por comerciantes ambulantes no litoral, geralmente imigrantes.
"Comprar uma mochila, um vestido ou um colar na praia do pobrezinho que provoca tanta ternura significa ajudar o crime organizado e não o pobrezinho", advertiu Salvini, razão pela qual pediu aos italianos para serem "responsáveis" e não comprar esses produtos.
O plano anunciado conta com "alguns milhões de euros", que Salvini não precisou, para aumentar o patrulhamento policial sobre a areia e combater este fenômeno.
O dinheiro provirá, segundo explicou, do Fundo Justiça Única, "com o qual o Estado administra o patrimônio confiscado por causas penais".
Esses investimentos ajudarão "algumas câmaras municipais a pagar salários extraordinários aos agentes da polícia local, que poderão patrulhar e controlar as praias afetadas" por este fenômeno.
O plano também inclui o "Daspo Urbano", uma medida similar à proibição de pessoas com antecedentes entrar em recintos esportivos, mas que neste caso prevê afastar das cidades os sujeitos com condutas impróprias, além de sanções econômicas.
A ideia, segundo Salvini, é aplicá-la nas áreas de alta densidade turística "infestadas de (vendedores) ilegais".
O novo ministro do Interior sempre defendeu que se desse maiores poderes e ferramentas à Polícia. Neste sentido dotou com pistolas elétricas as forças da ordem de 11 cidades: Milão, Nápoles, Turim, Bolonha, Florença, Palermo, Catania, Pádua, Caserta, Reggio Emilia e Brindisi.
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