Cerca de 30.000 pessoas participam da Marcha do Orgulho LGBT de Londres
Londres, 7 jul (EFE).- Cerca de 30.000 pessoas participaram neste sábado da Marcha do Orgulho LGBT pelo centro de Londres, que neste ano coincidiu com o jogo da seleção na Copa do Mundo da Rússia e o 70º aniversário do Serviço Nacional de Saúde (NHS, em inglês) do Reino Unido.
Um cartaz em defesa do NHS puxou o desfile, que percorreu, com música e muitas cores, o caminho entre Portland Place e a avenida Whitehall, protagonizado pelos membros de 472 organizações.
Nesta edição da marcha, que coincidiu com o jogo entre Inglaterra e Suécia, houve uma grande representação da polícia, bombeiros e profissionais de saúde, assim como de comunidades étnicas e religiosas onde normalmente as pessoas LGBT (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais, entre outros) têm pouca visibilidade.
Como é habitual, o desfile esteve marcado por um clima de festa que quis celebrar a diversidade de orientação sexual e identidade de gênero, mas sem ocultar os desafios ainda enfrentados pelo coletivo.
A copresidente da organização Pride in London (Orgulho em Londres), Alison Camps, alertou do "perigo de pensar que a luta acabou e o trabalho está feito", uma vez que, segundo afirmou, o Reino Unido está perdendo posições no ranking de melhores lugares para ser LGBT, devido em parte à grande discriminação que existe, por motivos religiosos, na Irlanda do Norte.
Uma pesquisa entre 108.000 pessoas LGBT divulgada na terça-feira passada pelo governo britânico revelou que dois de cada três dos consulados evitavam dar a mão em público ao seu parceiro por temor a críticas, enquanto 23% disse que seus companheiros de trabalho tinham reagido mal à sua homossexualidade.
Por sua parte, o governo anunciou que, como parte de um plano para proteger mais os direitos do coletivo, proibirá os tratamentos de reorientação sexual, que atualmente são oferecidos especialmente por grupos religiosos que buscam reconverter seus fiéis.
Um cartaz em defesa do NHS puxou o desfile, que percorreu, com música e muitas cores, o caminho entre Portland Place e a avenida Whitehall, protagonizado pelos membros de 472 organizações.
Nesta edição da marcha, que coincidiu com o jogo entre Inglaterra e Suécia, houve uma grande representação da polícia, bombeiros e profissionais de saúde, assim como de comunidades étnicas e religiosas onde normalmente as pessoas LGBT (lésbicas, gays, transexuais e bissexuais, entre outros) têm pouca visibilidade.
Como é habitual, o desfile esteve marcado por um clima de festa que quis celebrar a diversidade de orientação sexual e identidade de gênero, mas sem ocultar os desafios ainda enfrentados pelo coletivo.
A copresidente da organização Pride in London (Orgulho em Londres), Alison Camps, alertou do "perigo de pensar que a luta acabou e o trabalho está feito", uma vez que, segundo afirmou, o Reino Unido está perdendo posições no ranking de melhores lugares para ser LGBT, devido em parte à grande discriminação que existe, por motivos religiosos, na Irlanda do Norte.
Uma pesquisa entre 108.000 pessoas LGBT divulgada na terça-feira passada pelo governo britânico revelou que dois de cada três dos consulados evitavam dar a mão em público ao seu parceiro por temor a críticas, enquanto 23% disse que seus companheiros de trabalho tinham reagido mal à sua homossexualidade.
Por sua parte, o governo anunciou que, como parte de um plano para proteger mais os direitos do coletivo, proibirá os tratamentos de reorientação sexual, que atualmente são oferecidos especialmente por grupos religiosos que buscam reconverter seus fiéis.
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