Libanesa é condenada a 11 anos de prisão no Egito por ofender cidadãos
Cairo, 7 jul (EFE).- Um tribunal de delitos menores do Cairo condenou neste sábado a 11 anos de prisão uma mulher libanesa por ter insultado os egípcios em um vídeo publicado na rede social Facebook, no qual denunciava ter sido vítima de assédio sexual durante uma visita a este país.
A agência oficial de notícias egípcias "Mena", informou que Mona Mazbuh, que cumpre prisão preventiva desde o começo de junho, foi condenada a 11 anos de prisão pelo tribunal de Heliopolis, no nordeste da capital egípcia.
A mulher foi detida antes de sair do Egito após passar as férias no país e depois da divulgação, nas redes sociais, de um vídeo no qual usa termos ofensivos contra os egípcios e denuncia a má situação do país.
Mona relatou nessa gravação que dois guardadores de carros a assediaram sexualmente na rua e se queixou do comportamento dos motoristas da empresa de transporte Uber no Cairo.
Entre as críticas, afirmou se alegrar pelo "que está fazendo" o presidente Abdul Fatah al Sisi ao povo egípcio e desejou a chegada de outro líder "mais injusto" para transformar os cidadãos em "mendigos".
Antes da detenção, segundo o jornal oficial "Al Ahram", Mona publicou outro vídeo pedindo desculpas aos egípcios e assegurando que sua queixa só se dirigia aos seus contatos pessoais, e não pretendia ofender todo o país.
A detenção e condenação fazem parte da repressão e perseguição de qualquer voz dissidente no país, das quais foram vítimas muitos egípcios pelas críticas feitas nas redes sociais, como a ativista Amal Fathy, que também denunciou em um vídeo o assédio sexual sofrido em uma filial de um banco.
A agência oficial de notícias egípcias "Mena", informou que Mona Mazbuh, que cumpre prisão preventiva desde o começo de junho, foi condenada a 11 anos de prisão pelo tribunal de Heliopolis, no nordeste da capital egípcia.
A mulher foi detida antes de sair do Egito após passar as férias no país e depois da divulgação, nas redes sociais, de um vídeo no qual usa termos ofensivos contra os egípcios e denuncia a má situação do país.
Mona relatou nessa gravação que dois guardadores de carros a assediaram sexualmente na rua e se queixou do comportamento dos motoristas da empresa de transporte Uber no Cairo.
Entre as críticas, afirmou se alegrar pelo "que está fazendo" o presidente Abdul Fatah al Sisi ao povo egípcio e desejou a chegada de outro líder "mais injusto" para transformar os cidadãos em "mendigos".
Antes da detenção, segundo o jornal oficial "Al Ahram", Mona publicou outro vídeo pedindo desculpas aos egípcios e assegurando que sua queixa só se dirigia aos seus contatos pessoais, e não pretendia ofender todo o país.
A detenção e condenação fazem parte da repressão e perseguição de qualquer voz dissidente no país, das quais foram vítimas muitos egípcios pelas críticas feitas nas redes sociais, como a ativista Amal Fathy, que também denunciou em um vídeo o assédio sexual sofrido em uma filial de um banco.
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