Líder da oposição armada do Sudão do Sul recupera vice-presidência do país
Campala, 7 jul (EFE).- O líder da oposição armada do Sudão do Sul, Riek Machar, recuperará seu posto de vice-presidente do país depois de alcançar um acordo com o chefe de Estado, Salva Kiir, com quem se reuniu em Campala, segundo informou neste sábado a imprensa ugandense.
A emissora de televisão "NTV" afirma que o acordo contempla o estabelecimento de quatro vice-presidências, das quais uma seria para Machar; outras duas para os atuais vice-presidentes, James Wani Igga e Taban Deng Gai, e uma adicional para uma mulher.
Após encontros na Etiópia e no Sudão nas últimas semanas, Kiir e Machar se viram de novo no palácio presidencial de Campala em uma reunião que durou várias horas e que contou com a presença dos presidentes de Uganda, Yoweri Museveni, e do Sudão, Omar al Bashir.
O encontro em Adis Abeba foi o primeiro em dois anos e serviu para que ambos retomassem negociações de paz que se saldaram com um novo cessar-fogo que, mais uma vez, durou apenas algumas horas.
Após esta reunião, as negociações entre ambas partes se transferiram para Cartum, onde ontem foi assinado um acordo em matéria de segurança, com medidas como a entrega de armas por parte dos dois lados e a abertura de corredores humanitários.
O estipulado deverá ser aplicado antes do começo da chamada fase transitória, que durará 36 meses e que começará após a assinatura de um pacto definitivo que englobe também a repartição do poder no país.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, dois anos depois que o país alcançou a independência do Sudão, entre as forças de Kiir, da etnia dinka, e as do então vice-presidente Machar, da tribo nuer.
A guerra causou milhares de mortes e levou o país à beira da crise de fome, com seis milhões de pessoas sem acesso a alimentos suficientes e quatro milhões de deslocados.
A emissora de televisão "NTV" afirma que o acordo contempla o estabelecimento de quatro vice-presidências, das quais uma seria para Machar; outras duas para os atuais vice-presidentes, James Wani Igga e Taban Deng Gai, e uma adicional para uma mulher.
Após encontros na Etiópia e no Sudão nas últimas semanas, Kiir e Machar se viram de novo no palácio presidencial de Campala em uma reunião que durou várias horas e que contou com a presença dos presidentes de Uganda, Yoweri Museveni, e do Sudão, Omar al Bashir.
O encontro em Adis Abeba foi o primeiro em dois anos e serviu para que ambos retomassem negociações de paz que se saldaram com um novo cessar-fogo que, mais uma vez, durou apenas algumas horas.
Após esta reunião, as negociações entre ambas partes se transferiram para Cartum, onde ontem foi assinado um acordo em matéria de segurança, com medidas como a entrega de armas por parte dos dois lados e a abertura de corredores humanitários.
O estipulado deverá ser aplicado antes do começo da chamada fase transitória, que durará 36 meses e que começará após a assinatura de um pacto definitivo que englobe também a repartição do poder no país.
O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013, dois anos depois que o país alcançou a independência do Sudão, entre as forças de Kiir, da etnia dinka, e as do então vice-presidente Machar, da tribo nuer.
A guerra causou milhares de mortes e levou o país à beira da crise de fome, com seis milhões de pessoas sem acesso a alimentos suficientes e quatro milhões de deslocados.
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