Mais de 2,5 milhões de crianças estão envolvidas com a guerra no Sudão do Sul
Juba, 8 jul (EFE).- Três de cada quatro crianças nascidas no Sudão do Sul desde sua independência do Sudão, há sete anos, representando 2,6 milhões de menores, só conheceram a guerra que explodiu no final de 2013, afirmou neste sábado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
"A perspectiva de um futuro melhor depois da independência do país em 2011 foi de curta duração após a explosão de uma guerra civil em 2013", lamentou o Unicef, em comunicado.
Amanhã completa sete anos desde que o Sudão do Sul obteve sua independência em um plebiscito, mas o conflito no jovem país africano, já muito pobre em 2011, faz com que os crianças estejam "fora da escola, desnutridas e vulneráveis às doenças, abuso e exploração", segundo a agência da ONU.
Mais de um milhão de crianças estão desnutridas no Sudão do Sul, incluindo 300 mil em estado grave e em perigo de morte, segundo dados do Unicef.
Além disso, o país registra a maior proporção de crianças fora da escola do mundo, com mais de 70% deles em idade escolar que não recebem educação, e a guerra afetou uma de cada três escolas, que estão danificadas, destruídas, ocupadas ou fechadas desde 2013.
O Unicef calcula que 19 mil crianças continuam servindo como combatentes, cozinheiros, porteiros e mensageiros e sofrendo abusos sexuais, em comparação com os 500 quando explodiu o conflito no final de 2013 entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e a oposição armada.
Quando o Sudão do Sul se tornou independente, muitos refugiados retornaram para suas áreas de origem, mas a guerra obrigou mais de 2,5 milhões de pessoas, incluindo mais de um milhão de crianças, a fugir de volta para os estados vizinhos.
No último dia 25 de junho, o presidente Kiir e o líder da oposição armada, Riek Machar, cujas forças se enfrentam de forma intermitente desde o final de 2013, iniciaram uma nova rodada de conversas em Cartum, onde se registraram alguns progressos em relação a um acordo de paz que encerre o conflito armado com conotações étnicas.
"A perspectiva de um futuro melhor depois da independência do país em 2011 foi de curta duração após a explosão de uma guerra civil em 2013", lamentou o Unicef, em comunicado.
Amanhã completa sete anos desde que o Sudão do Sul obteve sua independência em um plebiscito, mas o conflito no jovem país africano, já muito pobre em 2011, faz com que os crianças estejam "fora da escola, desnutridas e vulneráveis às doenças, abuso e exploração", segundo a agência da ONU.
Mais de um milhão de crianças estão desnutridas no Sudão do Sul, incluindo 300 mil em estado grave e em perigo de morte, segundo dados do Unicef.
Além disso, o país registra a maior proporção de crianças fora da escola do mundo, com mais de 70% deles em idade escolar que não recebem educação, e a guerra afetou uma de cada três escolas, que estão danificadas, destruídas, ocupadas ou fechadas desde 2013.
O Unicef calcula que 19 mil crianças continuam servindo como combatentes, cozinheiros, porteiros e mensageiros e sofrendo abusos sexuais, em comparação com os 500 quando explodiu o conflito no final de 2013 entre as forças leais ao presidente Salva Kiir e a oposição armada.
Quando o Sudão do Sul se tornou independente, muitos refugiados retornaram para suas áreas de origem, mas a guerra obrigou mais de 2,5 milhões de pessoas, incluindo mais de um milhão de crianças, a fugir de volta para os estados vizinhos.
No último dia 25 de junho, o presidente Kiir e o líder da oposição armada, Riek Machar, cujas forças se enfrentam de forma intermitente desde o final de 2013, iniciaram uma nova rodada de conversas em Cartum, onde se registraram alguns progressos em relação a um acordo de paz que encerre o conflito armado com conotações étnicas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.