Presidente Daniel Ortega se recusa a antecipar eleições gerais na Nicarágua
Manágua, 7 jul (EFE).- O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, negou-se neste sábado em antecipar as eleições de 2021 para março de 2019, como foi solicitada por diversos setores, para conter a grave crise que deixou mais de 310 mortos no país.
Diante de uma multidão de simpatizantes e funcionários estatais, Ortega citou a Constituição da Nicarágua, que estabelece eleições a cada cinco anos, para rejeitar a antecipação do pleito.
"Aqui as regras estão na Constituição da República, através do povo. As regras não podem ser mudadas da noite para o dia, por conta de um grupo de golpistas", disse Ortega, sem identificar quem estão por trás de um suposto golpe de Estado.
A crise que atravessa a Nicarágua começou no dia 18 de abril, com protestos contra reformas da previdência social, mas tornou-se em um clamor nacional quando a repressão das autoridades culminou com as mortes de dezenas de manifestantes, que se transformaram em centenas, assim como de milhares de detenções ilegais e casos de tortura, segundo diversas ONGs.
O presidente nicaraguense também advertiu que continuarão os ataques contra os que considera subversivos, no que chamou de "luta pela paz".
Em seu discurso, o presidente nicaraguense insistiu em responsabilizar pela morte dos manifestantes, pessoas supostamente contratadas por "gangsters" para o mal, e acusou os protestos cívicos de serem centros de "tortura, de terrorismo", exatamente o oposto das denúncias feitas a ele pela população e por organizações humanitárias nacionais e internacionais.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH) responsabilizaram o governo nicaraguense de graves violações aos direitos humanos.
Esta é a crise sociopolítica mais sangrenta desde nos anos 1980, com Ortega também como presidente.
Diante de uma multidão de simpatizantes e funcionários estatais, Ortega citou a Constituição da Nicarágua, que estabelece eleições a cada cinco anos, para rejeitar a antecipação do pleito.
"Aqui as regras estão na Constituição da República, através do povo. As regras não podem ser mudadas da noite para o dia, por conta de um grupo de golpistas", disse Ortega, sem identificar quem estão por trás de um suposto golpe de Estado.
A crise que atravessa a Nicarágua começou no dia 18 de abril, com protestos contra reformas da previdência social, mas tornou-se em um clamor nacional quando a repressão das autoridades culminou com as mortes de dezenas de manifestantes, que se transformaram em centenas, assim como de milhares de detenções ilegais e casos de tortura, segundo diversas ONGs.
O presidente nicaraguense também advertiu que continuarão os ataques contra os que considera subversivos, no que chamou de "luta pela paz".
Em seu discurso, o presidente nicaraguense insistiu em responsabilizar pela morte dos manifestantes, pessoas supostamente contratadas por "gangsters" para o mal, e acusou os protestos cívicos de serem centros de "tortura, de terrorismo", exatamente o oposto das denúncias feitas a ele pela população e por organizações humanitárias nacionais e internacionais.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH) responsabilizaram o governo nicaraguense de graves violações aos direitos humanos.
Esta é a crise sociopolítica mais sangrenta desde nos anos 1980, com Ortega também como presidente.
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