Protestos no Haiti por aumento nos combustíveis deixam pelo menos três mortos
Porto Príncipe, 7 jul (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos protestos populares que desde sexta-feira ocorrem na capital do Haiti, depois que o Governo anunciou um forte aumento nos preços dos combustíveis a partir deste sábado.
As autoridades confirmaram, além disso, o incêndio de várias estações de combustíveis e outros bens privados, enquanto Porto Príncipe se mantém praticamente paralisada devido ao bloqueio de ruas, à queima de pneus e enfrentamentos entre manifestantes e a polícia.
O primeiro-ministro haitiano, Jacques Guy Lafontant, fez hoje uma chamado à calma e rejeitou a violência popular.
"O Governo rejeita a violência, não é aceitável em um estado de direito. Não podemos resolver as diferenças com violência, podemos resolver a crise sem violência", disse o chefe de Gabinete em comunicado.
Lafontant chamou às autoridades a "restabelecer a paz" na capital do país.
"Não podemos destruir bens de outros e bens do Estado. Não podemos construir uma democracia forte sobre a base da violência", acrescentou.
Os protestos ocorreram depois que as autoridades realizaram aumento de 49% no preço da gasolina; de 40% no gasóleo (diesel) e mais de 50% no querosene, este último muito utilizado para iluminar as casas haitianas de amplos setores de pouco poder aquisitivo.
Esta é uma das medidas tomadas pelo Governo haitiano como parte de um programa de ajustes assinado em fevereiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A polícia desdobrou dezenas de agentes antidistúrbios, mas a situação ainda está fora de controle. Em zonas da capital, são ouvidas desde ontem rajadas de armas automáticas, enquanto o transporte de passageiros está paralisado.
As autoridades confirmaram, além disso, o incêndio de várias estações de combustíveis e outros bens privados, enquanto Porto Príncipe se mantém praticamente paralisada devido ao bloqueio de ruas, à queima de pneus e enfrentamentos entre manifestantes e a polícia.
O primeiro-ministro haitiano, Jacques Guy Lafontant, fez hoje uma chamado à calma e rejeitou a violência popular.
"O Governo rejeita a violência, não é aceitável em um estado de direito. Não podemos resolver as diferenças com violência, podemos resolver a crise sem violência", disse o chefe de Gabinete em comunicado.
Lafontant chamou às autoridades a "restabelecer a paz" na capital do país.
"Não podemos destruir bens de outros e bens do Estado. Não podemos construir uma democracia forte sobre a base da violência", acrescentou.
Os protestos ocorreram depois que as autoridades realizaram aumento de 49% no preço da gasolina; de 40% no gasóleo (diesel) e mais de 50% no querosene, este último muito utilizado para iluminar as casas haitianas de amplos setores de pouco poder aquisitivo.
Esta é uma das medidas tomadas pelo Governo haitiano como parte de um programa de ajustes assinado em fevereiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A polícia desdobrou dezenas de agentes antidistúrbios, mas a situação ainda está fora de controle. Em zonas da capital, são ouvidas desde ontem rajadas de armas automáticas, enquanto o transporte de passageiros está paralisado.
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