Reino Unido apresenta proposta de "'brexit' prática e que funciona"
Londres, 12 jul (EFE).- O novo ministro do Reino Unido do "brexit", Dominic Raab, apresentou nesta quinta-feira ao Parlamento uma nova proposta "prática" de relação bilateral com a União Europeia (UE) para quando este país deixar o bloco em 2019.
Raab expôs aos deputados os princípios do Livro Branco do "brexit", que enviou a Bruxelas para análise e que inclui propostas para uma associação econômica, de segurança e em outras áreas, assim como um marco "constitucional" para a governança e supervisão da futura relação.
O documento reflete o plano pactuado pelo Governo conservador na sexta-feira passada na residência oficial de Chequers, criticado pelos partidários de um "brexit" duro e que provocou a renúncia de dois ministros, Boris Johnson e David Davis.
No entanto, Raab viu seu discurso ser interrompido pouco depois de começar pelas vozes dos deputados, que se queixaram que não tinham recebido com antecedência uma cópia do Livro Branco.
Ao retomar a sessão alguns minutos depois, o porta-voz trabalhista, Keir Sturmer, lamentou que o novo ministro não tenha começado "bem" e disse que "o alvoroço" dos últimos 20 minutos era a prova de "por que o Governo está imerso no caos".
O Livro Branco divulgado hoje detalha o Marco Futuro, que será complementar ao Acordo de Retirada que também se negocia com a UE, e inclui propostas para uma associação em todas as áreas que o Reino Unido considera relevantes.
Tal como se anunciou na semana passada, na área econômica, propõe a criação de "uma área de livre-comércio para bens", com legislação equivalente e um "esquema facilitado de alfândegas", que faria com que este país e os 27 da UE funcionassem como "um território alfandegário combinado".
Isto, segundo afirmou Raab no prólogo de seu discurso, permitirá a continuidade de um "comércio sem atritos, "ao mesmo tempo que evitará a imposição de controles de fronteira, incluindo na fronteira entre Irlanda do Norte e República da Irlanda, uma exigência central dos negociadores da Comissão Europeia.
Em matéria de segurança, o Reino Unido ressaltou seu "compromisso incondicional" com a segurança do continente e propõe uma nova associação na qual poderiam ser compartilhados "soldados" e seriam criados mecanismos para a coordenação de políticos das Relações Exteriores e de Defesa.
Raab expôs aos deputados os princípios do Livro Branco do "brexit", que enviou a Bruxelas para análise e que inclui propostas para uma associação econômica, de segurança e em outras áreas, assim como um marco "constitucional" para a governança e supervisão da futura relação.
O documento reflete o plano pactuado pelo Governo conservador na sexta-feira passada na residência oficial de Chequers, criticado pelos partidários de um "brexit" duro e que provocou a renúncia de dois ministros, Boris Johnson e David Davis.
No entanto, Raab viu seu discurso ser interrompido pouco depois de começar pelas vozes dos deputados, que se queixaram que não tinham recebido com antecedência uma cópia do Livro Branco.
Ao retomar a sessão alguns minutos depois, o porta-voz trabalhista, Keir Sturmer, lamentou que o novo ministro não tenha começado "bem" e disse que "o alvoroço" dos últimos 20 minutos era a prova de "por que o Governo está imerso no caos".
O Livro Branco divulgado hoje detalha o Marco Futuro, que será complementar ao Acordo de Retirada que também se negocia com a UE, e inclui propostas para uma associação em todas as áreas que o Reino Unido considera relevantes.
Tal como se anunciou na semana passada, na área econômica, propõe a criação de "uma área de livre-comércio para bens", com legislação equivalente e um "esquema facilitado de alfândegas", que faria com que este país e os 27 da UE funcionassem como "um território alfandegário combinado".
Isto, segundo afirmou Raab no prólogo de seu discurso, permitirá a continuidade de um "comércio sem atritos, "ao mesmo tempo que evitará a imposição de controles de fronteira, incluindo na fronteira entre Irlanda do Norte e República da Irlanda, uma exigência central dos negociadores da Comissão Europeia.
Em matéria de segurança, o Reino Unido ressaltou seu "compromisso incondicional" com a segurança do continente e propõe uma nova associação na qual poderiam ser compartilhados "soldados" e seriam criados mecanismos para a coordenação de políticos das Relações Exteriores e de Defesa.
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