Kremlin descarta entrega de ex-analista da CIA Edward Snowden aos EUA
Moscou, 16 jul (EFE).- O Kremlin desmentiu nesta segunda-feira os rumores sobre a intenção de Moscou entregar aos EUA o ex-analista da CIA Edward Snowden, exilado na Rússia há cinco anos, ao afirmar que é algo "absolutamente inaceitável".
"Não correspondem em absoluto (com a realidade). Este assunto está fora de discussão", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em entrevista ao canal russo "RT".
Peskov insistiu que "rumores" sobre a entrega de Snowden a Washington são "absolutamente inaceitáveis".
Na mesma linha havia se expressado no mês passado o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, que descartou que o destino do ex-analista da CIA fosse tema de discussão durante a cúpula entre os presidentes da Rússia e dos EUA em Helsinque.
"Respeitamos seus direitos e não podemos expulsá-lo contra sua vontade", disse Lavrov à britânica Channel4.
Snowden revelou em 2013 detalhes de programas de espionagem que possibilitavam interceptar comunicações sem permissão judicial e com os quais os Estados Unidos também espionaram aliados estrangeiros.
Reclamado pela Justiça dos EUA por alta traição, o ex-analista da CIA encontrou refúgio na Rússia, embora seu paradeiro concreto seja mantido em segredo.
Em 2017, a Rússia prorrogou por três anos a permissão de residência de Snowden, por isso que a partir de 2020 pode solicitar cidadania russa.
"Não correspondem em absoluto (com a realidade). Este assunto está fora de discussão", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em entrevista ao canal russo "RT".
Peskov insistiu que "rumores" sobre a entrega de Snowden a Washington são "absolutamente inaceitáveis".
Na mesma linha havia se expressado no mês passado o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, que descartou que o destino do ex-analista da CIA fosse tema de discussão durante a cúpula entre os presidentes da Rússia e dos EUA em Helsinque.
"Respeitamos seus direitos e não podemos expulsá-lo contra sua vontade", disse Lavrov à britânica Channel4.
Snowden revelou em 2013 detalhes de programas de espionagem que possibilitavam interceptar comunicações sem permissão judicial e com os quais os Estados Unidos também espionaram aliados estrangeiros.
Reclamado pela Justiça dos EUA por alta traição, o ex-analista da CIA encontrou refúgio na Rússia, embora seu paradeiro concreto seja mantido em segredo.
Em 2017, a Rússia prorrogou por três anos a permissão de residência de Snowden, por isso que a partir de 2020 pode solicitar cidadania russa.
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