EUA esperam receber restos de 55 soldados mortos na Guerra da Coreia
Washington, 16 jul (EFE).- O governo dos Estados Unidos espera receber no prazo de duas semanas os restos mortais de 55 militares americanos desaparecidos em combate durante a Guerra da Coreia, em virtude do acordo firmado no domingo entre Washington e Pyongyang, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Para realizar a entrega, uma equipe americana irá à Coreia do Norte, de onde os restos serão transferidos à Coreia do Sul ou ao Havaí, informou o jornal "The Washington Post", que cita fontes anônimas do governo.
A princípio, após o encontro do último fim de semana entre as delegações de EUA e Coreia do Norte na cidade norte-coreana de Panmunjom, na fronteira com a Coreia do Sul, a imprensa local especulou sobre a entrega dos restos mortais de cerca de 200 soldados que, acredita-se, Pyongyang tem sob custódia.
Este número responde ao fato de que há dois anos o governo norte-coreano ofereceu a duas organizações não governamentais, a Coalizão de Famílias de Desaparecidos em Combate e Prisioneiros da Coreia e da Guerra Fria e o Centro Richardson para o Compromisso Global, entregar os restos deste número de militares caídos na guerra.
Esta operação, no entanto, não aconteceu porque o então presidente dos EUA, Barack Obama, se opôs a reconhecer oficialmente tal oferta como um gesto de boa vontade, explicou à Agência Efe o presidente da Coalizão, Richard Downes.
Além da entrega dos restos mortais, ambas as delegações acordaram retomar as tarefas de busca para encontrar objetos que pertenciam aos 5.300 soldados americanos que morreram nessa guerra e que supostamente permanecem em território norte-coreano.
De acordo com dados da Agência de Contabilização de Desaparecidos em Combate e Prisioneiros de Guerra do Departamento de Defesa (DPAA, na sigla em inglês), desde 1982 foram recuperados os restos de 670 soldados da Guerra da Coreia, dos quais 211 aguardam há anos serem identificados.
Para realizar a entrega, uma equipe americana irá à Coreia do Norte, de onde os restos serão transferidos à Coreia do Sul ou ao Havaí, informou o jornal "The Washington Post", que cita fontes anônimas do governo.
A princípio, após o encontro do último fim de semana entre as delegações de EUA e Coreia do Norte na cidade norte-coreana de Panmunjom, na fronteira com a Coreia do Sul, a imprensa local especulou sobre a entrega dos restos mortais de cerca de 200 soldados que, acredita-se, Pyongyang tem sob custódia.
Este número responde ao fato de que há dois anos o governo norte-coreano ofereceu a duas organizações não governamentais, a Coalizão de Famílias de Desaparecidos em Combate e Prisioneiros da Coreia e da Guerra Fria e o Centro Richardson para o Compromisso Global, entregar os restos deste número de militares caídos na guerra.
Esta operação, no entanto, não aconteceu porque o então presidente dos EUA, Barack Obama, se opôs a reconhecer oficialmente tal oferta como um gesto de boa vontade, explicou à Agência Efe o presidente da Coalizão, Richard Downes.
Além da entrega dos restos mortais, ambas as delegações acordaram retomar as tarefas de busca para encontrar objetos que pertenciam aos 5.300 soldados americanos que morreram nessa guerra e que supostamente permanecem em território norte-coreano.
De acordo com dados da Agência de Contabilização de Desaparecidos em Combate e Prisioneiros de Guerra do Departamento de Defesa (DPAA, na sigla em inglês), desde 1982 foram recuperados os restos de 670 soldados da Guerra da Coreia, dos quais 211 aguardam há anos serem identificados.
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