Tribunal escocês decide libertar Clara Ponsatí após retirada de euro-mandato
Edimburgo (R. Unido), 23 jul (EFE).- Um tribunal escocês decidiu nesta segunda-feira conceder liberdade incondicional à ex-conselheira catalã Clara Ponsatí, depois que a justiça espanhola retirou o euro-mandato emitido contra ela pelo processo independentista de 2017 na Catalunha.
Em uma breve audiência, o juiz Nigel Ross do Tribunal de Edimburgo anunciou a retirada do pedido de extradição por parte da Espanha.
No início do processo judicial, em março, o juiz tinha decretado que Clara, de 61 anos e que se entregou voluntariamente, permaneceria em liberdade na Escócia com a medida cautelar da retirada do seu passaporte, documento que hoje recuperou.
Após a audiência, o advogado da ex-conselheira, Aamer Anwar, leu um comunicado em nome da sua representada, no qual qualificou a eliminação do euro-mandato.
"Esta é uma derrota humilhante para o Estado espanhol desde que em 1º de outubro teve início uma onda de repressão atacando os catalães, suspendendo o governo, prendendo e tentando prender os líderes independentistas", afirmou Anwar.
A retirada da ordem europeia de detenção, executada na última quinta-feira pelo juiz Pablo Llarena da Audiência Nacional espanhola, significa a suspensão do julgamento de extradição de Clara, que estava previsto para começar no dia 30 de julho na capital escocesa.
Em uma breve audiência, o juiz Nigel Ross do Tribunal de Edimburgo anunciou a retirada do pedido de extradição por parte da Espanha.
No início do processo judicial, em março, o juiz tinha decretado que Clara, de 61 anos e que se entregou voluntariamente, permaneceria em liberdade na Escócia com a medida cautelar da retirada do seu passaporte, documento que hoje recuperou.
Após a audiência, o advogado da ex-conselheira, Aamer Anwar, leu um comunicado em nome da sua representada, no qual qualificou a eliminação do euro-mandato.
"Esta é uma derrota humilhante para o Estado espanhol desde que em 1º de outubro teve início uma onda de repressão atacando os catalães, suspendendo o governo, prendendo e tentando prender os líderes independentistas", afirmou Anwar.
A retirada da ordem europeia de detenção, executada na última quinta-feira pelo juiz Pablo Llarena da Audiência Nacional espanhola, significa a suspensão do julgamento de extradição de Clara, que estava previsto para começar no dia 30 de julho na capital escocesa.
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