Intoxicado com Novichok diz que presenteou namorada com frasco que encontrou
Londres, 24 jul (EFE).- Charlie Rowley, o britânico de 45 anos que em 30 de junho foi intoxicado com o Novichok, explicou que presenteou a namorada Dawn Sturgess com um frasco que encontrou no chão e que pensou que tratava-se de perfume, embora possivelmente continha o agente nervoso, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal "The Sun".
Rowley, que saiu do hospital na sexta-feira e ainda está debil, lamenta ter presenteado Sturgess, que morreu em 8 de julho após ter sido intoxicada com essa substância na casa de seu companheiro em Amesbury, no sul da Inglaterra.
Sturgess e Rowley foram hospitalizados no mesmo dia, mas somente ele sobreviveu, embora ainda esteja muito débil e quase não lembra do ocorrido, segundo o "The Sun".
Na entrevista, Rowley, de quem seus amigos disseram que costumava revirar lixo, relembra ter encontrado no chão "um frasco de cosmético", que pensou que era perfume e presenteou sua namorada, quem passou nos punhos.
O britânico lamenta "a distração" das pessoas que deixaram o frasco - que aparentemente continha o agente Novichok fabricado pela União Soviética entre os anos 70 e 90 - em um espaço público, onde uma criança poderia ter encontrado.
A intoxicação acidental de Rowley e Sturgess, que segundo a imprensa tinham problemas com drogas e álcool, aconteceu depois do suposto ataque em 4 de março contra o ex-agente russo Sergey Skripal, de 67 anos, e sua filha Yulia, de 33, que foram achados inconscientes em um banco de Salisbury, população vizinha a Amesbury.
O Governo britânico atribuiu a suposta tentativa de assassinato à Rússia, e impulsionou sanções econômicas e diplomáticas contra esse país, que negou qualquer envolvimento.
Segundo o "The Sun", Rowley encontrou o frasco com restos de Novichok no parque Jardins Rainha Elizabeth de Salisbury, perto de onde foram achados os Skripal.
A polícia continua investigando ambos fatos e trata a morte de Sturgess como assassinato.
Rowley, que saiu do hospital na sexta-feira e ainda está debil, lamenta ter presenteado Sturgess, que morreu em 8 de julho após ter sido intoxicada com essa substância na casa de seu companheiro em Amesbury, no sul da Inglaterra.
Sturgess e Rowley foram hospitalizados no mesmo dia, mas somente ele sobreviveu, embora ainda esteja muito débil e quase não lembra do ocorrido, segundo o "The Sun".
Na entrevista, Rowley, de quem seus amigos disseram que costumava revirar lixo, relembra ter encontrado no chão "um frasco de cosmético", que pensou que era perfume e presenteou sua namorada, quem passou nos punhos.
O britânico lamenta "a distração" das pessoas que deixaram o frasco - que aparentemente continha o agente Novichok fabricado pela União Soviética entre os anos 70 e 90 - em um espaço público, onde uma criança poderia ter encontrado.
A intoxicação acidental de Rowley e Sturgess, que segundo a imprensa tinham problemas com drogas e álcool, aconteceu depois do suposto ataque em 4 de março contra o ex-agente russo Sergey Skripal, de 67 anos, e sua filha Yulia, de 33, que foram achados inconscientes em um banco de Salisbury, população vizinha a Amesbury.
O Governo britânico atribuiu a suposta tentativa de assassinato à Rússia, e impulsionou sanções econômicas e diplomáticas contra esse país, que negou qualquer envolvimento.
Segundo o "The Sun", Rowley encontrou o frasco com restos de Novichok no parque Jardins Rainha Elizabeth de Salisbury, perto de onde foram achados os Skripal.
A polícia continua investigando ambos fatos e trata a morte de Sturgess como assassinato.
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