Macron garante ser "único responsável" por gestão de caso de guarda-costas
Paris, 24 jul (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta terça-feira que é o "único responsável" pela gestão da crise provocada após o escândalo envolvendo seu ex-chefe de segurança, Alexandre Benalla, e disse considerar como uma "traição" as agressões do guarda-costas a manifestantes.
"Se buscam um responsável, o único responsável sou eu e somente eu. Sou eu quem confiou nele e sou eu quem confirmou a punição", disse Macron em reunião com deputados de seu partido, República Em Movimento, de acordo com o jornal "Le Monde".
Macron ainda não tinha falado em público sobre o caso, revelado pelo próprio "Le Monde", que divulgou um vídeo no qual o agora ex-chefe de segurança do Palácio do Eliseu agredia manifestantes se fazendo passar por policial.
"O que ocorreu em 1º de maio (dia das agressões) é grave e sério. E, para mim, foi uma decepção, uma traição. Ninguém ao meu redor ou no meu gabinete foi protegido ou burlou as regras", disse Macron.
O presidente francês ainda afirmou, segundo o "Le Monde", que não procurará um bode expiatório para o caso, mas que analisará a questão de forma profunda para garantir as estruturas do governo.
A presença surpresa de Macron em um jantar dos correligionários ocorre no dia em que seu chefe de gabinete, Patrick Strzoda, assumiu a responsabilidade pelas decisões de punir o ex-chefe de segurança em apenas 15 dias e de não denunciá-lo à Justiça.
"Se buscam um responsável, o único responsável sou eu e somente eu. Sou eu quem confiou nele e sou eu quem confirmou a punição", disse Macron em reunião com deputados de seu partido, República Em Movimento, de acordo com o jornal "Le Monde".
Macron ainda não tinha falado em público sobre o caso, revelado pelo próprio "Le Monde", que divulgou um vídeo no qual o agora ex-chefe de segurança do Palácio do Eliseu agredia manifestantes se fazendo passar por policial.
"O que ocorreu em 1º de maio (dia das agressões) é grave e sério. E, para mim, foi uma decepção, uma traição. Ninguém ao meu redor ou no meu gabinete foi protegido ou burlou as regras", disse Macron.
O presidente francês ainda afirmou, segundo o "Le Monde", que não procurará um bode expiatório para o caso, mas que analisará a questão de forma profunda para garantir as estruturas do governo.
A presença surpresa de Macron em um jantar dos correligionários ocorre no dia em que seu chefe de gabinete, Patrick Strzoda, assumiu a responsabilidade pelas decisões de punir o ex-chefe de segurança em apenas 15 dias e de não denunciá-lo à Justiça.
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