Partido denuncia detenção ilegal de prefeito opositor na Nicarágua
Manágua, 24 jul (EFE).- O prefeito do município de Mulukukú, Apolonio Fargas, membro do opositor Partido Liberal Constitucionalista (PLC), foi detido "ilegalmente" na Nicarágua, informou nesta terça-feira a organização política.
"O prefeito liberal do município de Mulukukú, Apolonio Fargas, foi detido ilegalmente por paramilitares e policiais que durante esta manhã entraram na Prefeitura violando a Lei de Autonomia Municipal", informou o PLC em comunicado.
Além de Fargas, foram detidos seu motorista Roberto Ortega e o segurança Nicolás Cienfuegos, acrescentou o partido.
A detenção do prefeito e de seus funcionários ocorre em meio a uma crise sociopolítica que deixou de 277 a 351 mortos, milhares de feridos e mais de 700 detidos ou desaparecidos em três meses, em protestos contra o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
O país atravessa a crise mais sangrenta desde a década de 1980, também com Daniel Ortega como presidente.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) responsabilizaram o governo da Nicarágua por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias", o que Ortega negou.
Os protestos contra Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram em 18 de abril, após uma proposta de reforma da previdência fracassar, e se transformaram em uma exigência de renúncia do presidente, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
"O prefeito liberal do município de Mulukukú, Apolonio Fargas, foi detido ilegalmente por paramilitares e policiais que durante esta manhã entraram na Prefeitura violando a Lei de Autonomia Municipal", informou o PLC em comunicado.
Além de Fargas, foram detidos seu motorista Roberto Ortega e o segurança Nicolás Cienfuegos, acrescentou o partido.
A detenção do prefeito e de seus funcionários ocorre em meio a uma crise sociopolítica que deixou de 277 a 351 mortos, milhares de feridos e mais de 700 detidos ou desaparecidos em três meses, em protestos contra o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.
O país atravessa a crise mais sangrenta desde a década de 1980, também com Daniel Ortega como presidente.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) responsabilizaram o governo da Nicarágua por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias", o que Ortega negou.
Os protestos contra Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram em 18 de abril, após uma proposta de reforma da previdência fracassar, e se transformaram em uma exigência de renúncia do presidente, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.