Ex-presidente catalão diz ter "vontade de continuar o mandato do povo"
Berlim, 25 jul (EFE).- O ex-presidente da Catalunha e um dos líderes do movimento independentista desta região autônoma da Espanha, Carles Puigdemont, afirmou nesta quarta-feira em Berlim, na Alemanha, que voltará à Bélgica no próximo fim de semana e que, de lá, tem "vontade de continuar o mandato do povo" e prosseguir com a sua atividade política.
Puigdemont fez essas declarações em entrevista coletiva na capital da Alemanha junto com sua equipe de advogados depois de ganhar a liberdade no país após a retirada da ordem de extradição espanhola pelos supostos crimes de desvio de recursos e rebelião.
"Sempre tivemos disposição para o diálogo, mas é preciso discutir logo o essencial, a relação entre Espanha e Catalunha", afirmou Puigdemont.
O político detalhou que deixará a Alemanha com destino à Bélgica no próximo sábado pela manhã, acompanhado de sua família, e que os últimos quatro meses em solo alemão "marcaram" sua vida.
O líder independentista louvou o fato de que no novo governo espanhol, que é presidido pelo socialista Pedro Sánchez, ocorreu uma "mudança de estilo, de clima e de linguagem", e mencionou que a reunião entre o chefe do Executivo espanhol e o atual presidente catalão, Quim Torra, aconteceu de "maneira respeitosa".
"Mas agora é hora de passar dos gestos para a ação", acrescentou Puigdemont, que garantiu: "sempre demonstramos disposição ao diálogo, e a teremos sempre, mas é preciso tratar do essencial", e defendeu que se respeite "a vontade de que cabe ao povo decidir sobre seu futuro e seu destino".
Além disso, o ex-presidente catalão qualificou de "fake news" (notícias falsas) todas as informações que indicavam o apoio da Rússia ao movimento independentista, e ressaltou que não há "evidências" sobre isso.
"Foram publicadas muitas 'fake news' sobre a vinculação entre Rússia e Catalunha. Mas não há nenhuma evidência de que isso seja assim. Acredito que os 'bots' (robôs) da internet são os responsáveis", argumentou Puigdemont.
Puigdemont fez essas declarações em entrevista coletiva na capital da Alemanha junto com sua equipe de advogados depois de ganhar a liberdade no país após a retirada da ordem de extradição espanhola pelos supostos crimes de desvio de recursos e rebelião.
"Sempre tivemos disposição para o diálogo, mas é preciso discutir logo o essencial, a relação entre Espanha e Catalunha", afirmou Puigdemont.
O político detalhou que deixará a Alemanha com destino à Bélgica no próximo sábado pela manhã, acompanhado de sua família, e que os últimos quatro meses em solo alemão "marcaram" sua vida.
O líder independentista louvou o fato de que no novo governo espanhol, que é presidido pelo socialista Pedro Sánchez, ocorreu uma "mudança de estilo, de clima e de linguagem", e mencionou que a reunião entre o chefe do Executivo espanhol e o atual presidente catalão, Quim Torra, aconteceu de "maneira respeitosa".
"Mas agora é hora de passar dos gestos para a ação", acrescentou Puigdemont, que garantiu: "sempre demonstramos disposição ao diálogo, e a teremos sempre, mas é preciso tratar do essencial", e defendeu que se respeite "a vontade de que cabe ao povo decidir sobre seu futuro e seu destino".
Além disso, o ex-presidente catalão qualificou de "fake news" (notícias falsas) todas as informações que indicavam o apoio da Rússia ao movimento independentista, e ressaltou que não há "evidências" sobre isso.
"Foram publicadas muitas 'fake news' sobre a vinculação entre Rússia e Catalunha. Mas não há nenhuma evidência de que isso seja assim. Acredito que os 'bots' (robôs) da internet são os responsáveis", argumentou Puigdemont.
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