Irã diz aos EUA que jamais negociará sob ameaças
Teerã, 25 jul (EFE).- O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Bahram Qasemi, disse nesta quarta-feira aos Estados Unidos que o Irã jamais aceitará manter negociações unilaterais baseadas em ameaças e em exigências excessivas.
"O governo dos Estados Unidos deve se esquecer para sempre de realizar negociações com o Irã de modo unilateral, com avareza e sob a sombra de ameaças", ressaltou Qasemi em comunicado.
O porta-voz iraniano esclareceu que, na atualidade, assim como no passado, "não há confiança nas declarações e atitudes das autoridades americanas para dialogar com elas".
O presidente americano, Donald Trump, disse ontem em discurso que seu governo está disposto a alcançar "um acordo real" com o Irã, não como o pacto nuclear de 2015 assinado pela administração anterior, que ele voltou a qualificar de "desastre".
Há duas semanas, Trump também se mostrou confiante de que a República Islâmica aceitará um novo tratamento porque está tendo "muitos problemas e sua economia está afundando".
Trump decidiu em maio deste ano retirar os EUA do acordo nuclear multilateral e voltar a impor sanções ao Irã, que entrarão em vigor em agosto e novembro.
Sobre essas pressões, Qasemi assinalou em sua nota que "a nação iraniana jamais se curvará diante da dominação e defenderá os direitos de sua gente, sua integridade territorial e sua independência".
"Os Estados Unidos devem saber que a era atual não é um período de dominação e unilateralismo", acrescentou o porta-voz.
Washington exigiu ao Irã que limite seu programa nuclear durante um período superior ao estipulado no acordo de 2015, encerre seu programa de mísseis balísticos e reduza sua influência regional.
"O governo dos Estados Unidos deve se esquecer para sempre de realizar negociações com o Irã de modo unilateral, com avareza e sob a sombra de ameaças", ressaltou Qasemi em comunicado.
O porta-voz iraniano esclareceu que, na atualidade, assim como no passado, "não há confiança nas declarações e atitudes das autoridades americanas para dialogar com elas".
O presidente americano, Donald Trump, disse ontem em discurso que seu governo está disposto a alcançar "um acordo real" com o Irã, não como o pacto nuclear de 2015 assinado pela administração anterior, que ele voltou a qualificar de "desastre".
Há duas semanas, Trump também se mostrou confiante de que a República Islâmica aceitará um novo tratamento porque está tendo "muitos problemas e sua economia está afundando".
Trump decidiu em maio deste ano retirar os EUA do acordo nuclear multilateral e voltar a impor sanções ao Irã, que entrarão em vigor em agosto e novembro.
Sobre essas pressões, Qasemi assinalou em sua nota que "a nação iraniana jamais se curvará diante da dominação e defenderá os direitos de sua gente, sua integridade territorial e sua independência".
"Os Estados Unidos devem saber que a era atual não é um período de dominação e unilateralismo", acrescentou o porta-voz.
Washington exigiu ao Irã que limite seu programa nuclear durante um período superior ao estipulado no acordo de 2015, encerre seu programa de mísseis balísticos e reduza sua influência regional.
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