Oposição pressiona Trump para reunir crianças imigrantes afastadas dos pais
Washington, 25 jul (EFE).- Congressistas democratas organizaram uma ação nesta quarta-feira para pressionar o governo dos Estados Unidos reunir nas próximas 24 horas, quando se encerra o prazo determinado pela Justiça americana, as milhares de crianças imigrantes separadas dos pais na fronteira sul do país.
"Exigimos que o presidente Trump reunifique imediatamente as crianças separadas dos seus pais na fronteira (...). Isto é uma vergonha e vai contra os valores americanos", afirmou em entrevista coletiva o senador democrata Dick Durbin.
Ele e os outros membros da oposição alertaram que o governo de Donald Trump não cumprirá o prazo estabelecido pela Justiça para reunificar as famílias. Segundo os democratas, 2 mil crianças seguem separadas de seus país.
Os EUA iniciaram em abril a aplicação de uma política de "tolerância zero" contra a imigração irregular. A decisão, que levou o governo a separar mais de 3 mil crianças de seus país, foi suspensa em meados de junho devido às várias críticas recebidas.
O juiz federal Dana Sabraw, da Califórnia, ordenou a reunificação e deu até amanhã para que o governo cumprisse a determinação. Embora mais de 2,5 mil crianças sigam longe dos pais, os advogados do Executivo dizem que só 1.634 são elegíveis para isso.
O governo já descumpriu o prazo dado pelo juiz para reunificar as crianças menores de 5 anos. Das 103 separadas pela política fronteiriça, apenas 53 foram entregues aos país, de acordo com dados divulgados pela congressista democrata Yvette Clarke.
Para tentar liberar o processo, os integrantes da ala hispânica da Câmara dos Representantes se reuniram hoje com a secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, com o objetivo de pressioná-la a cumprir a data limite estabelecida pela Justiça.
Depois do encontro, a presidente da bancada, Michelle Luján Grisham, disse estar decepcionada por não ter recebido de Nielsen as respostas que o grupo estava buscando.
Já o congressista democrata Joaquín Castro, que também esteve na reunião, questionou a falta de clareza da secretária de Segurança Nacional, que não respondeu se alguma criança morreu ou foi severamente ferida sob a custódia do governo.
A oposição também criticou as condições dos locais onde pais e filhos estão sendo mantidos. O congressista Luís Gutiérrez disse à Agência Efe que os centros de detenção são privados.
"Isso significa que eles querem maximizar o lucro a todo o custo", disse Gutiérrez, denunciando que os pais estavam pagando US$ 8 por minuto de ligação para poder falar com os filhos.
"Exigimos que o presidente Trump reunifique imediatamente as crianças separadas dos seus pais na fronteira (...). Isto é uma vergonha e vai contra os valores americanos", afirmou em entrevista coletiva o senador democrata Dick Durbin.
Ele e os outros membros da oposição alertaram que o governo de Donald Trump não cumprirá o prazo estabelecido pela Justiça para reunificar as famílias. Segundo os democratas, 2 mil crianças seguem separadas de seus país.
Os EUA iniciaram em abril a aplicação de uma política de "tolerância zero" contra a imigração irregular. A decisão, que levou o governo a separar mais de 3 mil crianças de seus país, foi suspensa em meados de junho devido às várias críticas recebidas.
O juiz federal Dana Sabraw, da Califórnia, ordenou a reunificação e deu até amanhã para que o governo cumprisse a determinação. Embora mais de 2,5 mil crianças sigam longe dos pais, os advogados do Executivo dizem que só 1.634 são elegíveis para isso.
O governo já descumpriu o prazo dado pelo juiz para reunificar as crianças menores de 5 anos. Das 103 separadas pela política fronteiriça, apenas 53 foram entregues aos país, de acordo com dados divulgados pela congressista democrata Yvette Clarke.
Para tentar liberar o processo, os integrantes da ala hispânica da Câmara dos Representantes se reuniram hoje com a secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, com o objetivo de pressioná-la a cumprir a data limite estabelecida pela Justiça.
Depois do encontro, a presidente da bancada, Michelle Luján Grisham, disse estar decepcionada por não ter recebido de Nielsen as respostas que o grupo estava buscando.
Já o congressista democrata Joaquín Castro, que também esteve na reunião, questionou a falta de clareza da secretária de Segurança Nacional, que não respondeu se alguma criança morreu ou foi severamente ferida sob a custódia do governo.
A oposição também criticou as condições dos locais onde pais e filhos estão sendo mantidos. O congressista Luís Gutiérrez disse à Agência Efe que os centros de detenção são privados.
"Isso significa que eles querem maximizar o lucro a todo o custo", disse Gutiérrez, denunciando que os pais estavam pagando US$ 8 por minuto de ligação para poder falar com os filhos.
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