Santos considera que Odebrecht pode continuar na Colômbia
Bogotá, 26 jul (EFE).- O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, considerou que a Odebrecht, envolvida em uma trama de corrupção no país, pode continuar trabalhando no país desde que tenha saneado seus problemas com a justiça.
Assim disse Santos, que deixará o poder no próximo dia 7 de agosto, em entrevista à "Caracol Rádio" onde também afirmou que não é uma mensagem de permissividade com a corrupção.
Ao ser perguntado sobre se a Odebrecht deveria continuar na Colômbia, Santos disse: "Pois eu acho que sim. Isso é o que acontece em todas s partes do mundo; nos Estados Unidos se alguma empresa tem um problema com a justiça, paga as multas, as pessoas que cometeram os erros vão para a prisão ou pagam as multas que tenham que pagar, mas com o tempo as empresas continuam cumprindo com seu objetivo, com sua razão de ser".
Acrescentou que "isso aconteceu inclusive no Brasil com a Odebrecht, (e) nos Estados Unidos".
"Se a Odebrecht já reconhece os seus erros, paga as multas, os responsáveis se submetem à justiça, são sancionados, não vejo por que a empresa, seja a Odebrecht ou qualquer outra empresa, vai ser punidas pra sempre", afirmou Santos.
Segundo documentos publicados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e da África, entre eles a Colômbia, onde teria pagado propinas no valor de US$ 11 milhões entre 2009 e 2014.
No entanto, a Promotoria disse depois que as propinas pagas pela Odebrecht na Colômbia foram de US$ 84 bilhões de pesos (cerca de US$ 27,7 milhões).
Assim disse Santos, que deixará o poder no próximo dia 7 de agosto, em entrevista à "Caracol Rádio" onde também afirmou que não é uma mensagem de permissividade com a corrupção.
Ao ser perguntado sobre se a Odebrecht deveria continuar na Colômbia, Santos disse: "Pois eu acho que sim. Isso é o que acontece em todas s partes do mundo; nos Estados Unidos se alguma empresa tem um problema com a justiça, paga as multas, as pessoas que cometeram os erros vão para a prisão ou pagam as multas que tenham que pagar, mas com o tempo as empresas continuam cumprindo com seu objetivo, com sua razão de ser".
Acrescentou que "isso aconteceu inclusive no Brasil com a Odebrecht, (e) nos Estados Unidos".
"Se a Odebrecht já reconhece os seus erros, paga as multas, os responsáveis se submetem à justiça, são sancionados, não vejo por que a empresa, seja a Odebrecht ou qualquer outra empresa, vai ser punidas pra sempre", afirmou Santos.
Segundo documentos publicados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou US$ 788 milhões em subornos em 12 países de América Latina e da África, entre eles a Colômbia, onde teria pagado propinas no valor de US$ 11 milhões entre 2009 e 2014.
No entanto, a Promotoria disse depois que as propinas pagas pela Odebrecht na Colômbia foram de US$ 84 bilhões de pesos (cerca de US$ 27,7 milhões).
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