Macron fala em "refundar a Europa" para enfrentar desafios com mais união
Lisboa, 27 jul (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, falou nesta sexta-feira em Lisboa em "refundar a Europa" para, com mais união, enfrentar desafios como a segurança, as migrações e conseguir um mercado comum mais forte.
"A nossa Europa tem que ser refundada com mais ambições, ser mais soberana", disse Macron em um debate na sede da Fundação Gulbenkian da capital portuguesa, do qual também participou o primeiro-ministro de Portugal, António Costa.
A reunião tinha como objetivo abordar os desafios da Europa, que segundo Macron podem ser superados se houver uma maior unidade que potencialize a soberania da União Europeia (UE) em assuntos chave.
O presidente francês disse que é necessária uma "abordagem europeia" contra as chamadas "soluções milagre", que não podem ser mantidas por muito tempo para resolver os problemas de migração e de outros aspectos "sociais, sanitários e ambientais" e também para ter "um mercado europeu comum".
Em suma, para Macron a questão consiste em recuperar "a Europa que estamos perdendo de vista" e que foi construída após a II Guerra Mundial conjugando "democracia, respeito às liberdades individuais, economia social de mercado e progresso especialmente para as classes médias".
O presidente acrescentou que o continente "está passando por um momento inédito", no qual se misturam "fadiga democrática quanto à ideia europeia" e a "necessidade de reinventar e voltar a fundar a Europa".
Nesse sentido, ressaltou que os meses até as eleições europeias de 2019 "são essenciais", não só porque "deverão reestruturar o Parlamento europeu", mas também "as principais instituições europeias".
Trata-se de uma oportunidade de promover uma "transformação profunda" necessária para dar resposta aos cidadãos para que estes não sintam que não têm lugar no projeto europeu, algo que, segundo Macron, impulsionou a saída do Reino Unido da UE.
"A nossa Europa tem que ser refundada com mais ambições, ser mais soberana", disse Macron em um debate na sede da Fundação Gulbenkian da capital portuguesa, do qual também participou o primeiro-ministro de Portugal, António Costa.
A reunião tinha como objetivo abordar os desafios da Europa, que segundo Macron podem ser superados se houver uma maior unidade que potencialize a soberania da União Europeia (UE) em assuntos chave.
O presidente francês disse que é necessária uma "abordagem europeia" contra as chamadas "soluções milagre", que não podem ser mantidas por muito tempo para resolver os problemas de migração e de outros aspectos "sociais, sanitários e ambientais" e também para ter "um mercado europeu comum".
Em suma, para Macron a questão consiste em recuperar "a Europa que estamos perdendo de vista" e que foi construída após a II Guerra Mundial conjugando "democracia, respeito às liberdades individuais, economia social de mercado e progresso especialmente para as classes médias".
O presidente acrescentou que o continente "está passando por um momento inédito", no qual se misturam "fadiga democrática quanto à ideia europeia" e a "necessidade de reinventar e voltar a fundar a Europa".
Nesse sentido, ressaltou que os meses até as eleições europeias de 2019 "são essenciais", não só porque "deverão reestruturar o Parlamento europeu", mas também "as principais instituições europeias".
Trata-se de uma oportunidade de promover uma "transformação profunda" necessária para dar resposta aos cidadãos para que estes não sintam que não têm lugar no projeto europeu, algo que, segundo Macron, impulsionou a saída do Reino Unido da UE.
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