Primeiro-ministro do Cambodja chama opositores de "traidores"
Bangcoc, 27 jul (EFE).- O primeiro-ministro do Cambodja, Hun Sen, reivindicou nesta sexta-feira a ilegalidade do principal partido de oposição, cujos membros chamou de "traidores", no último ato antes das eleições do próximo domingo.
O Partido do Povo do Cambodja (PPC), favorito para conquistar a maioria das 125 cadeiras em disputa, convocou milhares de seguidores em Phnom Penh, para os quais Hun Sen se mostrou seguro da vitória.
O líder, no cargo desde 1985, não terá como adversário o Partido pelo Resgate Nacional do Cambodja (PRNC), que em 2013 obteve quase metade dos votos, resultado repetido nas regionais de junho do ano passado.
Após ameaçar a hegemonia do PPC nas urnas, o PRNC foi banido em uma ofensiva judicial que também levou a prisão de seu líder, acusado de conspirar com estrangeiros para derrubar o governo, e para o exílio de uma centena de seus dirigentes.
"Recentemente, tomamos medidas legais para eliminar os traidores que tentaram derrubar o governo", disse Hun Sen, em seu discurso que foi retransmitido pela televisão local.
"Se não tivéssemos respondido com determinação, talvez agora o Cambodja fosse para a guerra", completou.
As eleições serão as sextas desde que a ONU organizou em 1993 a primeira votação democrática após os acordos de paz que dois anos antes encerraram mais de duas décadas de guerra civil entre várias facções.
A repressão contra o PRNC, que se estendeu à imprensa e à sociedade civil, levou analistas e ativistas a considerarem encerrada a experiência democrática no país e a previsão de um maior autoritarismo do regime de Hun Sen.
O Partido do Povo do Cambodja (PPC), favorito para conquistar a maioria das 125 cadeiras em disputa, convocou milhares de seguidores em Phnom Penh, para os quais Hun Sen se mostrou seguro da vitória.
O líder, no cargo desde 1985, não terá como adversário o Partido pelo Resgate Nacional do Cambodja (PRNC), que em 2013 obteve quase metade dos votos, resultado repetido nas regionais de junho do ano passado.
Após ameaçar a hegemonia do PPC nas urnas, o PRNC foi banido em uma ofensiva judicial que também levou a prisão de seu líder, acusado de conspirar com estrangeiros para derrubar o governo, e para o exílio de uma centena de seus dirigentes.
"Recentemente, tomamos medidas legais para eliminar os traidores que tentaram derrubar o governo", disse Hun Sen, em seu discurso que foi retransmitido pela televisão local.
"Se não tivéssemos respondido com determinação, talvez agora o Cambodja fosse para a guerra", completou.
As eleições serão as sextas desde que a ONU organizou em 1993 a primeira votação democrática após os acordos de paz que dois anos antes encerraram mais de duas décadas de guerra civil entre várias facções.
A repressão contra o PRNC, que se estendeu à imprensa e à sociedade civil, levou analistas e ativistas a considerarem encerrada a experiência democrática no país e a previsão de um maior autoritarismo do regime de Hun Sen.
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