Milhares de pessoas protestam na Nicarágua em apoio a padres e bispos
Manágua, 28 jul (EFE).- Milhares de pessoas, católico na maioria, participaram neste sábado de uma manifestação pelas ruas de Manágua em solidariedade a padres e bispos da Conferência Episcopal, mediadores e testemunhas do diálogo com o qual espera-se superar a crise no país e que foram tachados de "golpistas" pelo presidente Daniel Ortega.
A manifestação, convocada pelo "Movimento de Autoconvocados", saiu do sul da capital rumo à Catedral Metropolitana de Manágua. O público carregava bandeiras da Nicarágua e a da Igreja Católica e pedia justiça pelas vítimas (entre 295 e 448) que os protestos contra o governo de Ortega estão deixando.
Durante a marcha, os fiéis cantavam e rezavam, enquanto outras pessoas buzinavam em sinal de apoio. Um grupo de médicos se uniu à caminhada por esta causa e pela de 40 médicos de hospitais públicos demitidos por atender pessoas que protestavam contra o governo na região oeste da Nicarágua.
Ortega criticou os bispos nicaraguenses, que já foram atacados fisicamente por grupos governistas, e os chamou golpistas por apresentarem a antecipação, para março de 2019, das eleições previstas para 2021.
A Nicarágua atravessa a mais sangrenta crise da sua história desde a década de 80, também durante a gestão de Ortega. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) responsabilizaram o governo nicaraguense por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias". O presidente do país nega.
Os protestos contra Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram em 18 de abril, após uma proposta de reforma da previdência fracassar, e se transformaram em um movimento que exige a renúncia do governante, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
A manifestação, convocada pelo "Movimento de Autoconvocados", saiu do sul da capital rumo à Catedral Metropolitana de Manágua. O público carregava bandeiras da Nicarágua e a da Igreja Católica e pedia justiça pelas vítimas (entre 295 e 448) que os protestos contra o governo de Ortega estão deixando.
Durante a marcha, os fiéis cantavam e rezavam, enquanto outras pessoas buzinavam em sinal de apoio. Um grupo de médicos se uniu à caminhada por esta causa e pela de 40 médicos de hospitais públicos demitidos por atender pessoas que protestavam contra o governo na região oeste da Nicarágua.
Ortega criticou os bispos nicaraguenses, que já foram atacados fisicamente por grupos governistas, e os chamou golpistas por apresentarem a antecipação, para março de 2019, das eleições previstas para 2021.
A Nicarágua atravessa a mais sangrenta crise da sua história desde a década de 80, também durante a gestão de Ortega. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) responsabilizaram o governo nicaraguense por "assassinatos, execuções extrajudiciais, maus tratos, possíveis atos de tortura e detenções arbitrárias". O presidente do país nega.
Os protestos contra Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, começaram em 18 de abril, após uma proposta de reforma da previdência fracassar, e se transformaram em um movimento que exige a renúncia do governante, depois de 11 anos no poder, com acusações de abuso e corrupção.
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