Trump diz estar disposto a se reunir com Rohani "sem condições prévias"
Washington, 30 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que estaria disposto a se reunir com seu homólogo iraniano, Hassan Rohani, "sem condições prévias", pois "não há nada de mau em se reunir".
Durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, de visita em Washington, Trump respondeu assim ao ser perguntado pela imprensa sobre um possível contato com o líder iraniano após o aumento das tensões entre ambos os países nas últimas semanas.
"Sem condições prévias. Se quiserem se reunir, me reunirei", disse Trump alegando que esse tipo de contato é bom para os EUA, como fez com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.
"Certamente me reuniria com o Irã se quisessem se reunir. Não sei se estão prontos ainda, agora estão tendo dificuldades", disse Trump.
Irã e EUA subiram o tom das suas ameaças enquanto se aproxima a data da entrada em vigor das sanções americanas contra Teerã, algo que está previsto para o início de agosto.
"Nunca mais volte a ameaçar os EUA ou sofrerá consequências que poucos sofreram antes na história", escreveu o presidente americano em sua conta no Twitter na semana passada, em referência a Rohani.
"Já não somos um país que aguentará suas palavras dementes de violência e morte. Seja cauteloso!", acrescentou o presidente americano, que antes mesmo de ocupar o cargo já tinha demonstrado uma atitude hostil em relação Irã.
Sua política contrária ao regime dos aiatolás o levou em maio a retirar os EUA do acordo nuclear multilateral de 2015 com o Irã e a voltar a impor sanções a Teerã.
Estas sanções, divididas por setores de atividade em duas rodadas, entrarão em vigor em agosto e em novembro, e ameaçam afundar a já enfraquecida economia iraniana.
No entanto, os demais signatários do pacto de 2015 (Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) estão tentando salvar o acordo nuclear, cujo futuro depende em grande parte de garantir a venda de petróleo iraniano.
Por sua vez, o Irã está negociando com países europeus, assim como com a China e a Índia, seus principais compradores de petróleo, cujas exportações diárias chegaram no mês passado aos US$ 2,8 milhões de barris de petróleo cru e condensado.
Durante uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, de visita em Washington, Trump respondeu assim ao ser perguntado pela imprensa sobre um possível contato com o líder iraniano após o aumento das tensões entre ambos os países nas últimas semanas.
"Sem condições prévias. Se quiserem se reunir, me reunirei", disse Trump alegando que esse tipo de contato é bom para os EUA, como fez com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.
"Certamente me reuniria com o Irã se quisessem se reunir. Não sei se estão prontos ainda, agora estão tendo dificuldades", disse Trump.
Irã e EUA subiram o tom das suas ameaças enquanto se aproxima a data da entrada em vigor das sanções americanas contra Teerã, algo que está previsto para o início de agosto.
"Nunca mais volte a ameaçar os EUA ou sofrerá consequências que poucos sofreram antes na história", escreveu o presidente americano em sua conta no Twitter na semana passada, em referência a Rohani.
"Já não somos um país que aguentará suas palavras dementes de violência e morte. Seja cauteloso!", acrescentou o presidente americano, que antes mesmo de ocupar o cargo já tinha demonstrado uma atitude hostil em relação Irã.
Sua política contrária ao regime dos aiatolás o levou em maio a retirar os EUA do acordo nuclear multilateral de 2015 com o Irã e a voltar a impor sanções a Teerã.
Estas sanções, divididas por setores de atividade em duas rodadas, entrarão em vigor em agosto e em novembro, e ameaçam afundar a já enfraquecida economia iraniana.
No entanto, os demais signatários do pacto de 2015 (Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) estão tentando salvar o acordo nuclear, cujo futuro depende em grande parte de garantir a venda de petróleo iraniano.
Por sua vez, o Irã está negociando com países europeus, assim como com a China e a Índia, seus principais compradores de petróleo, cujas exportações diárias chegaram no mês passado aos US$ 2,8 milhões de barris de petróleo cru e condensado.
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