Começa julgamento de ex-chefe de campanha de Trump por fraude
Alexandria (EUA), 31 jul (EFE).- O juiz dos Estados Unidos Thomas Selby Ellis III deu início nesta terça-feira ao julgamento por fraude fiscal e bancária de Paul Manafort, ex-chefe de campanha do presidente Donald Trump, que terá que explicar seus negócios com oligarcas russos.
Manafort, de 69 anos e preso preventivamente, compareceu vestido com um elegante traje preto e se manteve ao lado de sua equipe de cinco advogados no começo do julgamento, realizado na corte do distrito leste de Virgínia, em Alexandria, nos arredores de Washington.
O julgamento começou com a pergunta do magistrado Ellis III aos 65 indivíduos que figuram como candidatos para fazer parte do júri, que decidirá sobre a culpa de Manafort.
Este júri será formado por 12 pessoas e contará com quatro suplentes.
A esposa de Manafort, Kathleen, compareceu ao julgamento para acompanhar seu marido, mas a sala estava tão cheia de jornalistas que no início teve que esperar de pé, embora depois um advogado tenha ajudado a encontrar um assento.
O juiz Ellis III explicou aos possíveis membros do júri quais são as acusações apresentadas contra Manafort pelo procurador especial Robert Mueller, que investiga os supostos laços entre a Rússia e os membros da campanha de Trump para influenciar nas eleições de 2016.
Manafort enfrenta 18 acusações por não ter declarado os US$ 75 milhões que obteve por assessorar governos estrangeiros, incluído o do ex-presidente pró-Rússia ucraniano Viktor Yanukovich (2010-2014), a quem ajudou a melhorar sua imagem.
Entre 2006 e 2017, segundo a acusação, Manafort trabalhou para Yanukovich e outros governos sem comunicar às autoridades americanas, o que constitui um crime.
Por estes fatos, Manafort poderia ser condenado a um máximo de 270 anos de prisão.
No começo da manhã, no exterior da corte, dezenas de pessoas se concentraram com cartazes com as cores da bandeira da Rússia e mensagens dirigidas a Manafort, como "Trump não passaria nem um segundo em prisão por você".
O processo contra Manafort é fruto da investigação de Mueller, mas as acusações que enfrenta não estão relacionadas com seu trabalho como chefe de campanha, cargo que ocupou entre junho e agosto de 2016.
O juiz considerou em várias ocasiões que Manafort é uma figura de interesse para Mueller porque poderia incriminar Trump.
Por enquanto, Manafort se declarou inocente e se negou a colaborar com a acusação.
Manafort, de 69 anos e preso preventivamente, compareceu vestido com um elegante traje preto e se manteve ao lado de sua equipe de cinco advogados no começo do julgamento, realizado na corte do distrito leste de Virgínia, em Alexandria, nos arredores de Washington.
O julgamento começou com a pergunta do magistrado Ellis III aos 65 indivíduos que figuram como candidatos para fazer parte do júri, que decidirá sobre a culpa de Manafort.
Este júri será formado por 12 pessoas e contará com quatro suplentes.
A esposa de Manafort, Kathleen, compareceu ao julgamento para acompanhar seu marido, mas a sala estava tão cheia de jornalistas que no início teve que esperar de pé, embora depois um advogado tenha ajudado a encontrar um assento.
O juiz Ellis III explicou aos possíveis membros do júri quais são as acusações apresentadas contra Manafort pelo procurador especial Robert Mueller, que investiga os supostos laços entre a Rússia e os membros da campanha de Trump para influenciar nas eleições de 2016.
Manafort enfrenta 18 acusações por não ter declarado os US$ 75 milhões que obteve por assessorar governos estrangeiros, incluído o do ex-presidente pró-Rússia ucraniano Viktor Yanukovich (2010-2014), a quem ajudou a melhorar sua imagem.
Entre 2006 e 2017, segundo a acusação, Manafort trabalhou para Yanukovich e outros governos sem comunicar às autoridades americanas, o que constitui um crime.
Por estes fatos, Manafort poderia ser condenado a um máximo de 270 anos de prisão.
No começo da manhã, no exterior da corte, dezenas de pessoas se concentraram com cartazes com as cores da bandeira da Rússia e mensagens dirigidas a Manafort, como "Trump não passaria nem um segundo em prisão por você".
O processo contra Manafort é fruto da investigação de Mueller, mas as acusações que enfrenta não estão relacionadas com seu trabalho como chefe de campanha, cargo que ocupou entre junho e agosto de 2016.
O juiz considerou em várias ocasiões que Manafort é uma figura de interesse para Mueller porque poderia incriminar Trump.
Por enquanto, Manafort se declarou inocente e se negou a colaborar com a acusação.
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