Fracassam moções contra o governo de Macron por "caso Benalla"
(Atualiza com resultado da segunda moção)
Paris, 31 jul (EFE).- A Assembleia Nacional da França rejeitou nesta terça-feira as duas moções de censura apresentadas contra o governo pela gestão do "caso Benalla".
Como era esperado, o partido do presidente Emmanuel Macron, A República em Marcha, derrubou ambas as moções graças à sua maioria absoluta.
A primeira foi apresentada pelo principal partido opositor, Os Republicanos (centro-direita). Os 143 votos a favor recebidos da oposição conservadora, dos esquerdistas da França Insubmissa e dos comunistas não foram suficientes para alcançar a maioria absoluta necessária, estabelecida em 289 deputados.
Entre esses 143 votos também figuram os de 11 deputados não inscritos, entre eles o da líder ultradireitista Marine Le Pen, que apoiou a moção. No entanto, os socialistas, impulsores da segunda moção da jornada, não apoiaram a que foi lançada pelos conservadores.
A segunda moção teve 74 votos a favor, conforme anunciou a vice-presidente da Assembleia, Annie Genevard. Os Republicanos, impulsores da primeira, devolveram a moeda aos socialistas e não votaram por esta última proposta.
As moções de censura são uma resposta ao escândalo gerado depois que o jornal "Le Monde" revelou, em 18 de julho, que um ex-chefe de segurança de Macron, Alexandre Benalla, bateu em manifestantes enquanto se fazia passar por policial durante os protestos de 1º de Maio.
Paris, 31 jul (EFE).- A Assembleia Nacional da França rejeitou nesta terça-feira as duas moções de censura apresentadas contra o governo pela gestão do "caso Benalla".
Como era esperado, o partido do presidente Emmanuel Macron, A República em Marcha, derrubou ambas as moções graças à sua maioria absoluta.
A primeira foi apresentada pelo principal partido opositor, Os Republicanos (centro-direita). Os 143 votos a favor recebidos da oposição conservadora, dos esquerdistas da França Insubmissa e dos comunistas não foram suficientes para alcançar a maioria absoluta necessária, estabelecida em 289 deputados.
Entre esses 143 votos também figuram os de 11 deputados não inscritos, entre eles o da líder ultradireitista Marine Le Pen, que apoiou a moção. No entanto, os socialistas, impulsores da segunda moção da jornada, não apoiaram a que foi lançada pelos conservadores.
A segunda moção teve 74 votos a favor, conforme anunciou a vice-presidente da Assembleia, Annie Genevard. Os Republicanos, impulsores da primeira, devolveram a moeda aos socialistas e não votaram por esta última proposta.
As moções de censura são uma resposta ao escândalo gerado depois que o jornal "Le Monde" revelou, em 18 de julho, que um ex-chefe de segurança de Macron, Alexandre Benalla, bateu em manifestantes enquanto se fazia passar por policial durante os protestos de 1º de Maio.
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